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Poesias-->ESTRADA -- 13/11/2007 - 14:30 (Alexandre José de Barros Leal Saraiva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
ESTRADA







Em alguma parte sinuosa

da estrada tardia

perdeu-se.

Sentiu sede nos primeiros dias

porém, a esperança fugaz,

tão logo dissipou-se

e ele, amarguradamente,

desistiu de caminhar.

Sentando à beira da estrada -

apesar de tudo, solene -

rabiscou versos tristes

no negro asfáltico de

sua vida até então.

Na décima terceira lua

choveu copiosamente

de seus olhos marejados, sofridos.

Miragens vieram a seguir:

mulheres nuas, ávidas, lânguidas,

brindavam, com cálices dourados,

a vida miserável de todos nós.

E a bebida turvou-lhe a já comprometida visão!

Foi quando despertou

e, novamente, se viu

tardiamente perdido,

rabiscando versos sinuosos

de pura e solene amargura:

Oh!, árida estrada sem fim...



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