125 usuários online |
| |
|
Poesias-->BAILE -- 18/11/2007 - 20:59 (Ubirajara Carvalho Nogueira) |
|
|
| |
Brilham num baile de máscaras
belas princesas de olhos azuis
Dançam raposas e ovelhas comungando os passos
espaços e cruz.
Ratos penetram seus guinchos
Velados em harpejos de um tango fatal
Bruxas eliminam frangos
Como fossem homens secando ao sol.
Pulsa o jogo doente
onde a insanidade põem em cheque ao rei
Que salta os quadros em prantos
resistindo ao bispo que lhe diz amém.
Saltam peões suicidas de torres vazias no motim real
Num pas deux com a morte
Cavalga a rainha
por restos de pão.
Era um baile de máscaras
Onde a serpente vestiu-se de luz
Refez o bote no espanto
De um pássaro branco
de espada e capuz.
Paralisados no medo
o que foi tarde é cedo no olhar de uma rã.
Virgens alheias num canto
Se molham inocentes
Chupando romã.
|
|