Cala-te
É necessário calar a pena, maldita pena!
Tu não encontras o teu lugar.
Aonde vais não te sossegam
O que tu queres, saberão jamais.
Veja! Somente enxergas teu desafio
Que é confrontar o álveo papel
Mas te desejam simples, crua e fria
Como se fosses razão e paz.
Eles desconhecem a tua essência
Ilógica, triste ou irreverente, é de somenos
Há de calar-se, pena candente
Pois negar-te eu já não posso mais.
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