Quando eu começava estudar biologia, há vários anos passados, a mais abalizada definição da vida era "um princípio interior de ação da matéria".Naquela época não existiam os avanços atuais da biologia molecular e celular, nem o andar da existência era tão severo e a concorrência vital tão agressiva entre as pessoas nas grandes cidades. Os momentos felizes eram mais frequentes do que agora. Esse princípio interior de ação, extensivo a todos os animais e ao ser humano, era apenas uma definição científica; não abrangia as verdades da vida humana, que, na realidade, se estende sobre a vida física e espiritual e também social.
Na minha maneira de entender, ou de todos nós seres humanos, algumas verdades mais rotineiras se destacam, outras são proibitivas, a lógica humana jamais alcançaria...
As verdades pequeninas seriam:
- Deus existe onipotente, onisciente como Criador do Universo e de todos nós. Dessa forma, devemos "amá-lo sobre todas as coisas".
- A existência humana é breve e passageira; é como se fosse um sopro de tempo, muito curto para todos os nossos sonhos.
- A vontade de viver e a busca da felicidade, desde a nossa tenra idade, além de ser social é biológica. É ela que move todos os objetivos e ideais.
- Os caminhos do nosso destino são insondáveis. Só conhecemos os já percorridos...
- A existência é repleta de situações que nos alegram e nos entristecem, vitórias e derrotas. Devemos aceitar também as derrotas com a humildade de sentir que elas são verdades da existência, e a maior parte delas serve para nos ensinar não repetir nossos erros. Não esquecer que a esperança é a ponte de ouro que se estende por toda a nossa vida, e o amor, o raio de sol que deve iluminar todos os nossos atos.
Não esmorecer nunca nem se acovardar ante os problemas, porque isso já é um recuo em nossa jornada de viver.
As verdades da vida são os bens e as virtudes que o Criador nos dá, inclusive a própria existência.