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Poesias-->AO SABOR DOS VENTOS -- 10/12/2007 - 21:22 (Alexandre José de Barros Leal Saraiva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ao sabor dos ventos

Paolo e Francesca





Mãos profanas irão, ainda hoje,

percorrer caminhos sagrados.

Dedos famintos, língua peregrina,

procissão (em curvas) repleta de desejos.

Sermões (e circunlóquios) que vaticinam mil pecados,

anunciados dois, três,

quem sabe quantos calendários atrás...

Mas o certo é que hoje,

nada mais nada menos,

hoje é tempo!

O corpo cederá ao anseio sincero desta mulher;

mãos profanadoras sacralização o escândalo.

À perversão tíbia nos balcões de altar, aconselho:

fechem os olhos pequenos.

Pois o feio, eu, Paolo, o expurgo peremptoriamente.

“Ó tu, que entras no asilo da dor”.

Em seu lugar, beatifico urbe et orbe o toque.

Declaro digno de veneração:

a delícia do toque,

a melícia do toque,

a malícia do toque...

Porém, Francesca, que ninguém mais ouse!

Eis a tua sentença.

Eis o meu preço.

Eis, para todos, a cruel conseqüência:

Que os ventos carreguem...
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