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Poesias-->PHANTASMA -- 21/12/2007 - 17:41 (Alexandre José de Barros Leal Saraiva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Sentia-me ansioso e aflito

diante do amanhã, ainda oculto,

a se revelar nas páginas escandalosas do folhetim,

que, de manhã, tal qual um vulto,

meu fantasma, morto e hirto,

decifraria.



Sentia-me fraco e alheio

diante das coisas da vida,

que se mostram despudoradas demais

tanto aos preguiçosos, como aos da lida,

e meu fantasma, morto e feio,

as enxergaria.



Sentia-me seco e avaro

diante do meu próprio espelho,

trincado em gotas de choro,

por lágrimas de tom vermelho,

que meu fantasma, cruel e amaro,

derramaria.



(Agora) Sinto-me só e sofrido,

diante da lembrança inclemente:

desperdiçamos beijos renhidos ao pálio de promessas vãs,

mas o adeus era premente

e meu fantasma, passado e decidido,

jamais voltará!
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