Existem coisas que levamos uma existência inteira sem conseguirmos entender - são inatingíveis para a nossa inteligência. Outras, podemos dizer que já nascemos sabendo, como o que significa o bem e o mal em relação ao próximo e até a nós mesmos.
Esse dualismo tão fácil de entender é como se fosse a luz e a sombra, como a flor e o espinho - a flor perfuma, desperta o encanto do amor e da paz, alimenta. Embora estejam no mesmo galho, o espinho fere, hostiliza.
Infelizmente o mal, principalmente a violência, ronda o mundo e as sociedades humanas. Nem as religiões e o próprio Cristo, trazendo exemplos e a palavra divina, têm conseguido encaminhar a humanidade a uma convivência pacífica.
Penso que o ser humano não nasce espiritual e sentimentalmente tão perfeito como se diz, e uma perfeição razoável somente se atinge com a fé e a prática do bem das pessoas bem intencionadas. É verdade que o meio social, os acontecimentos, as injustiças sofridas e tantos outros fatores da existência atuam na conduta de viver e nesse aperfeiçoamento de vida, ou seja do bem e das virtudes sadias.
Afinal, os caminhos do bem nunca estão tão longe de nós; o encontramos sempre em nosso próprio coração e vale pela nossa tranquilidade de consciência.
Conheço um provérbio hindu de imensa sabedoria que diz: "O bem que se faz num dia é semente de felicidade para o dia seguinte". Por esse magnífico provérbio, está evidenciado que o bem praticado é um rico património que nunca fica perdido!