Usina de Letras
Usina de Letras
111 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62161 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22530)

Discursos (3238)

Ensaios - (10347)

Erótico (13567)

Frases (50573)

Humor (20027)

Infantil (5422)

Infanto Juvenil (4752)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140790)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6182)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->ACORDADO -- 28/12/2007 - 05:25 (Alexandre José de Barros Leal Saraiva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Vez por outra os silêncios da noite

acompanham-me madrugada à fora.

Fantasmas e lembranças despertam-me do sono

e trazem-me de volta ao ninho da poesia.



Outra vez estou diante de mim mesmo

na solidão dos acordados...

Enquanto outras almas fingem que dormem

vejo o cristal líquido das horas piscar em vermelho-sangue.



Vez por outra eu deveria tomar um remédio

que me fizesse normal.

Deitar às 10, quem sabe?

E acordar revigorado.



Outra vez, deverei usar óculos escuros, de manhã cedo,

e falsear meus olhos que ardem,

diante de sofredores que,

sabe-se lá, foram companheiros ignotos da insone peregrinação.



Vez por outra eu deveria descer as escadas

e escrever tolices, sem qualquer medo ou preocupação.

Sinto que, lá fora, chove

e que, aqui, escondido, troveja e relampeja meu coração.



Outra vez, nos porões de meu refúgio,

escuto passos tensos no andar de cima.

Sei que tipo de aflição os move e o temor

que os domina, lá, no andar de cima.



Mas, vez por outra e outra vez, estou acordado às três da manhã...

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui