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Poesias-->Crescendo ao contrário -- 29/12/2007 - 23:25 (Alexandre Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
" De tanto querer tudo,

acabei não fazendo nada

Escolher é cruel, mas

Extremamente necessário

Uma escolha sempre será difícil,

Pois do contrário não seria uma escolha

A ansiedade aumenta com a idade

Devora minha serenidade,

Tenho a impressão que cresço ao contrário,

Antes, mais sábio, mais calmo, mais paciente e experiente,

Hoje, mais bobo, mais criança, mais dependente,

Eu tinha opinião e certeza de quase tudo,

Hoje me vejo irreconhecível, fisicamente e intelectualmente,

Sinto meu pensamento lento, descrente, desmotivado,triste, chato,insuportável,

Terei esquecido os motivos que me fazem rir?

A insônia me acompanha durante toda a madrugada,

E tenho medo de expor minhas crenças, ou a falta de todas elas, tenho medo de expor uma possível depressão,

Pois tristeza não vende, não chama a atenção,

E ser triste no mundo de hoje é pertencer a um grupo seleto e discriminado, pois vivemos na era

do riso fácil, do rir de tudo, do rir malicioso e astuto, do rir estratégico, profissional e social, do riso marketeiro e político,

E olha que sou considerado como uma pessoa alegre,

Claro, tenho meus momentos,

Mas a obrigação de rir e de fazer rir é como uma doença incurável, um vício como todos, gostoso no início e destruidor com o passar dos anos,

Sinto as consequências desse vício até hoje.

Por esse motivo, sonho e não realizo, prometo e não cumpro, pois minha mente é um dragão forte e astuto, e eu tenho que lutar contra ele durante todas as horas do dia. Só consigo sorrir, quando o dragão dá uma trégua, ou quando desisto da luta momentaneamente.E minha vida é a história de amor e guerra com esse dragão"

Alexandre Medeiros, em 29/12/2007.





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