Usina de Letras
Usina de Letras
118 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62145 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10448)

Cronicas (22529)

Discursos (3238)

Ensaios - (10339)

Erótico (13566)

Frases (50551)

Humor (20021)

Infantil (5418)

Infanto Juvenil (4750)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140784)

Redação (3301)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6175)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->OBSCENO -- 02/01/2008 - 15:55 (Alexandre José de Barros Leal Saraiva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Obsceno demais!

Disseram-lhe isto enquanto

os pés, ainda no primeiro degrau, rangiam.

Rápido tingiu em preto

o mapa, a rota, a fuga.

Quem via, de tudo nada entendia:

Um homem calado,

mão direita armada,

tecido encarnado,

vórtice de pecado.

Um desejo que o atormentava

noite e dia.

Soletrava uma frase,

gritava outra oração,

desatinado, louco,

um obsceno face a catedral.

Rasgou sua estola alva e paralela.

Sonhos da imortalidade são as

pegadas dele, as sombras dele,

peregrinando no caminho que a ela

leva.

No abraço não desfeito,

o recado, regado a corsários e Nilos,

em seu Fausto mais modesto,

além de dado, foi doado.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui