Respeito a postura do senhor Dom Kles de Castro de ser agora a oposição da antiga oposição, mas o chamo a razão. Existe um fato chamado “legitimidade”, o que não existiu em Brasília.
Gostaria de escrever esta carta depois de terminar meu artigo “Brasília e o Crime OFICIAL” onde farei acusações a polícia civil, ao ter, à militancia antidemocrática e ao nítido desrespeito a lei. Brasília se tornou a capital do CRIME OFICIAL. Talvez por isso escutemos frases de senhores como Dom Kles de Castro e outros tantos simpatizantes do grilo de terra, dos assassinatos de “Rouba Carga e maTatico” , do criminoso Tadeu “Sangue na Novacap” Filipelle, Odilon “50 lotes” Aires, Gim “sorrindo com 300 lotes” Argelo, Pedro Passos lotes pra cá. Frases irresponsáveis como esta “
O Roriz venceu em Brasília. Quem o elegeu foi a maioria dos eleitores. Não cabe à minoria julgar se foi ou não correto. Cabe acatar. E ponto final. Ou a democracia só vale quando é favorável ao PT?
Senhor Dom Kless, é crime o transporte ILEGAL de eleitores sem a requisição deste pelo TER. Senhor Dom Kless, é crime a boca de urna no dia das eleições (quem dirá o que eu sofri na minha zona eleitoral, cujo carro de Som tocando a “eletrizante” música de Joaquim Roriz ao lado de minha seção, quase não ouvia-mos o resultado do voto na confirmação final) e agreções, tanto da polícia Civil ao prender e assustar alguns eleitores (lembrando que o maior número de abstenções foram de homens em idade entre 18 a 30 anos de idade) quanto dos seus militantes criminosos cuja forma de comemoração, com exemplos na estrutural é de pancadaria e pequenos linchamentos a petistas. O mais grave destes CRIMES ELEITORAIS que em um país sério, e este não o é, em um país sério teríamos uma impugnação na eleição, mas se nem uma candidatura pode ser impugnada (exemplos de Pedro Passos, acusado de grilagem de terras do DF e do próprio Joaquim Roriz, que prometeu trocar votos por lotes na invasão Itapuã, utilizou-se da máquina e abusou de seu poder de governador com seus cães civis de guarda)
“Armados com paus, pedras e bandeiras, aproximadamente 300 pessoas cercaram, ontem pela manhã, os dois sentidos da via Estrutural, em frente à invasão, e atacaram carros e ônibus.”
“O professor Túlio César Lopes, 32 anos, foi cercado por um grupo de rorizistas e por pouco não foi arrancado do carro por causa de uma bandeira do PT.”
“O representante comercial Márcio Ferreira Duarte, 25 anos, ferido no braço com uma pedrada, acredita que os policiais trataram o crime com descaso. ‘‘Assim que chegamos na DP, todos estavam com camisetas e bottons de Roriz. Retiraram ou cobriram quando a imprensa chegou’’, denunciou o rapaz, encaminhado ao IML para fazer exame de corpo de delito.”
Correio Braziliense, 29 de outubro de 2002.
Portanto, chamo-o a razão senhor Dom Kless. Vitória existe, o que não existe é vitória ilegítima. Roubar não é obter, conseguir, conquistar. Roubar é roubar mesmo.
Ps .: Acompanhei a apuração no cave, onde uma urna tinha nada mais nada menos que 409 pessoas votantes. Esta urna foi impugnada por não ter em seu BU nenhuma assinatura de fiscal ou delegado da coligação Frente Brasília Esperança e ter 4 assinaturas da Frente Brasília Solidária. Mas isso não é o mais grave. O grave é ver que dos 409 votos desta urna 409 votos eram de Roriz. Só vi uma aprovação assim uma vez, com Sadan Russein, mas é que eles são tão parecidos.
