Usina de Letras
Usina de Letras
113 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62161 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22530)

Discursos (3238)

Ensaios - (10347)

Erótico (13567)

Frases (50573)

Humor (20027)

Infantil (5422)

Infanto Juvenil (4752)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140790)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6182)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->PELO COPO -- 11/01/2008 - 14:54 (Alexandre José de Barros Leal Saraiva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O copo era de vidro

Barato.

Pelo copo, de vidro barato,

Via-se o corpo, no chão, deitado.



Morreu, faz pouco.

Talvez ainda nem o saiba

E passará muito sem saber

Foi morto às pressas, sem aviso prévio, sem chances de se defender.



Perguntaram o nome

No bar ninguém sabia

Mas mostrarem grande intimidade

Com o que restou de sua vida.



Uns diziam: são dois tiros.

Um de longe, outro à queima-roupa.

O primeiro foi que matou

O outro, excesso de zelo matador.



Uma mulher achou-lhe bonito

Disse que o sangue era bom, forte

e vermelho demais

Para alguém que tivesse morrido.



Para mim, atrapalhou-me a noite

A cozinha fechou, a polícia, como sempre,

Demorou.

Na manhã seguinte, reconheci o cadáver

preto-e-branco no jornal.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui