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Contos-->TRAÇÃO NAS QUATRO RODAS DE DOIS CORAÇÕES -- 09/03/2007 - 10:58 (Jair Fonseca Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
TRAÇÃO NAS QUATRO RODAS DE DOIS CORAÇÕES

Fazia frio naquela manhã, Jason, um policial rodoviário de seus 43 anos, conhecido na vila pelos seus serviços prestados a comunidade, desceu do seu Jipe de capota marrom harmonizando um sobre tom com sua jaqueta bege. Dirigiu-se a porta do prédio em frente a praça, tocou a campanhia do apartamento nº05. Uma silhueta feminina surgiu, era Marisa, uma agente federal que trabalhava na Secretaria da Receita do Município. A bela mulher desfrutando seus 37 anos, recepcionou com um sorriso, convidou-o a entrar, serviu-lhe um chocolate quente e Jason fez-lhe saber o motivo de sua visita:
- Senhora Marisa o meu dever obriga-me aqui estar. Aconteceu um fato que envolve sua pessoa e que é preciso esclarecimentos.

Marisa com cara de espanto perguntou-lhe: - o que me aconteceu? Me adiante. Jason lhe diz: - senhora Marisa foi encontrado uma carteira nos “Perdidos e Achados” do nosso Posto Rodoviário, na qual encontramos um bilhete seu enderaçado ao nosso Inspetor Administrativo, onde lê-se uma solicitação em seu nome para que haja um remanejamento da minha pessoa para um outro Posto em uma outra região, pelo motivo de que a senhora sente-se ofendida por eu não cumprimentá-la. Motivo esse considerado pela senhora “agravante”, o que permita-me dá-lhe um outro nome, “rídiculo”.

A verdade é que Marisa apaixonou-se pelo policial Jason e como agente também que é, tendo que respeitar normas e éticas, não podia demonstrar de maneira explícita o seu afeto de mulher, então com sua inteligência e intuição criou uma estratégia de aproximar-se dele. Burlou ter perdido uma carteira, e a fez chegar no departamento de perdidos e achados do posto rodoviário que Jason trabalhava.

Continuou Jason: - Embora a sua solicitação estivesse perdida, vim defender-me; fazendo-lhe ciente que as vezes que pela senhora passei e não a cumprimentei não houve razão para que não o fizesse, nem tão pouco para o fazê-lo. E mais, considerando essa sua presunção, intimo-me a de agora em diante ao passar pela senhora lhe darei ordens de “sentido” para que não só haja entre nós cumprimento, mais uma voz de comando a nos reger. Sorriu...

Marisa respondeu-lhe: - Pois bem Policial Jason, obedecerei sua ordem de comando até ouvir o seu “descansar”. Ao ouvir, me retirarei da sua presença deixando vazio o pelotão. Jason franziu a testa o que lhe é de hábito quando sentindo-se invadido ou sem entendimento, e pediu explicação. Marisa de pronto lhe respondeu: - Você não me cumprimenta porque o pelotão a sua frente é grande e lhe deve obediência (Marisa referia-se ao assédio feminino das mulheres da vila). A minha simples presença não pode contar com a sua apreciação. Se sua atenção for voltada para mim todo o pelotão se dispersa e já não haverá mais quem lhe obedeça. Como preciso de exclusividade, quem sabe, quando o senhor longe, em outro regimento sinta a minha falta para dar-me uma atenção...rs..rs....a minha marcha. Esta é a minha explicação que parece infantil, porém decidida. Sorriu...

Jason mais uma vez lhe indaga? A onde pretende chegar com essa situação? Preciso de uma explicação convicente, algo que justifique essa sua atitude.

Marisa calmaente muda de assento na sala em que estar, dá um jeito em seus cabelos e diz: - Já cheguei a onde quero. Estou diante da sua presença, ou melhor o senhor veio até aqui. E prossegue: - Quer melhor remanejamento que esse para o dia e hora?

Jason: - a senhora está de brincadeira.

Marisa:- Não. Não estou.

Jason:- o que espera que eu faça?

Marisa: Já fêz!!!

Jason: - Porque essa necessidade da minha atenção, do meu cumprimento?

Marisa: - Não sabe? Ainda não entendeu? É para me ver no reflexo do seu òculos Raibam...brincadeirinha”. Com voz doce lhe diz num tom de declaração: - Para que meu dia seja mais bonito! Pelo prazer que sinto em lhe responder Bom dia!

Jason: cai numa gargalhada zombeteira e diz: - Só por isso?

Marisa: responde: Não. Pelo fato também de vê-lo praticar gentilezas.

Prescentindo que esta conversa estava construindo um caminho para um desentendimento. Jason levantou-se e dirigiu-se a porta de saída. Marisa passou à sua afrente abriu-lhe a porta e o despediu dizendo “até amanhã” quero ouvir o seu Bom dia!

Dia seguinte Marisa fez seu percurso costumeiro e para sua desilusão não encontrou na estrada o Policial Jason. Tudo que foi discutido na sua casa ficou o dito por não dito.

Propositadamente numa tarde, usou de malícia percorrendo em velocidade um trecho da estrada que não permitia aceleração e logo foi abordada pela equipe de Jason que a multou sem constragimento pela perigosa atitude. Após a emissão do auto-infracionário, ao devolver a sua carteira de habilitação, Jason que estava mais afastado da equipe a reconheceu e franzindo a atesta como lhe é de costume, foi até a ela, com uma pergunta de censura: - A senhora esqueceu as Leis de trânsito?

E Marisa o respondeu com o impulso dos apaixonados: - Esqueci que no acelerador está o meu coração.

Jason replica: - Não esqueça que os freios devem estar na cabeça e sorriu.

Marisa prosseguiu sua viagem, mas as suas palavras ficaram martelando na cabeça de Jason que já se sentia fiscado pela paixão de Marisa, só que ele não queria adimitir. Ele ficou a olhar o seu carro até que ele desapareceu na estrada.

Passado alguns meses de idas e vindas sem nehuma alteração , Marisa volta a se encontrar com Jason por ocasião de uma blits, quando cruzava a noite, a fronteira de uma cidade vizinha onde iria a trabalho. Seus olhares se encontram na luz do amor e deram um stop. Nada mais era preciso dizer. As estradas de suas vidas agora seguiam uma só direção. Jason ao liberá-la da blts, também liberara o seu coração num aceleramento de uma corrida de pódio certo de com Marisa celebraria união.

Hospedada num hotel daquela cidade, numa noite fria, o telefone da recepção toca. Era a recpecionista anunciando a pessoa de Jason na portaria. Marisa pediu para que ela o fizesse subir. Ao recebê-lo apagou-se no quarto as luzes.

Jair Martins 09/11/06 - 23h00












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