Estudar nunca é demais
Reflexões sobre a literatura espírita
Geraldo Campetti Sobrinho
A cada dia que passa, mais aumenta nossa admiração diante da expressiva quantidade de títulos espíritas expostos nas livrarias que comercializam livros especializados nessa área e nas diversas áreas do conhecimento humano. Já não são apenas as livrarias espíritas que divulgam obras doutrinárias; as livrarias, de modo geral, têm feito isso também.
É impressionante que a cada semana que visitamos editoras e distribuidoras, bancas e livrarias, defrontamo-nos com lançamentos, sejam novos títulos ou reedições aprimoradas, sobretudo no aspecto da forma de apresentação. Os livros ganham “embalagens” renovadas que modernizam a aparência e agradam aos leitores.
São mais de três mil títulos correntes de livros espíritas disponíveis no mercado editorial, comercializados em diversos pontos de venda nos grandes centros e no interior do País.
Romances Espíritas
A maior parte desses títulos é composta por romances mediúnicos. O romance, quando bem escrito, apresenta características literárias que possibilitam transmitir um conteúdo moral, evangélico, educacional, instrutivo e/ ou de entretenimento, por meio de um enredo que envolve o leitor, prendendo-o à trama dos personagens e das circunstãncias criadas pelo autor.
A literatura mediúnica foi enriquecida por obras-primas emanadas da sabedoria de Emmanuel e psicografada por Francisco Cândido Xavier. Romances espíritas, como Há dois mil anos, 50 anos depois, Renúncia, Ave, Cristo!, Paulo e Estevão são referências de excelência doutrinária, cultural, histórica e estilística a autores espirituais ou encarnados, dedicados à preparação de originais que se transformam em livros para acesso público.Os referidos romances, editados pela Federação Espírita Brasileira, um dia ainda serão apresentados pela magia do cinema, para mais ampla difusão da mensagem que registram.
Artigo publicado em Reformador, dez. 2002
|