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Cronicas-->Casa de Espanha -- 10/10/2004 - 12:24 (Marcelino Rodriguez) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Casa de Espanha...

Talvez fosse para eu ter chegado há três décadas atrás. Procuro os nomes dos fundadores e beneméritos na absoluta certeza que haveria um Rodriguez entre eles. Estão, os Rodriguez, espalhados em toda parte da Espanha, na América e no mundo.
No clube vazio vou explorando os espaços. Somente a biblioteca encontrava-se fechada. Vi os brazões das provincias. Procurava com os olhos o símbolo dos galegos.
Senti, ao mesmo tempo que uma grande solidão, uma paz. E´como se eu tivesse, depois de longo tempo, retornando. Espanha nas minhas veias, nas entranhas da alma.
Certa vez Dolores, minha queridissima professora de espanhol, galega de Vigo como meu pai, disse-me que depois de cinquenta anos de Brasil,pensava ter esquecido sua origem. Que nada! chorou copiosamente na festa da hispanidad. Ela própria surpreendera-se com o sentimento.
A hispanidade e´uma marca forte no caráter.
A Espanha tem uma mística própria e irrevogável. Milhões de filhos, netos e bisnetos a carregá-la
sob as mais variadas bandeiras do novo mundo.
E basta que nós hispànicos vejamos a bandeira vermelha e amarela, ouçamos um ritmo musical ou o som divino e caliente do idioma e já estamos de frente a nosso próprio rosto inteiros, como num espelho.
´Não contarei mais sobre outros signos misteriosos sentidos na Casa de Espanha. Nada tem a ver com o mundo nem com a publicidade o aconchego espiritual de estar entre familiares, mesmo num espaço de poesia pouco compreendido pelos homens. Há certas coisas sobre as quais me calo.
"Felizes os puros de coração, porque verão a Deus."
Há sempre comunhão entre os que sentem.

09.10.2004
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