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Poesias-->CANTIGA DE NINAR -- 03/02/2008 - 14:14 (Rosimeire Leal da Motta) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Obs.: Poesia escrita logo após a morte do meu pai, Pedro Sabino da Mota – 1912/2007)





Era final da primavera, novembro...

Um pássaro incomum, com o olhar melancólico,

pousou no batente da janela do seu quarto.

Pôs-se a cantar uma canção eterna,

dividida em estrofes e terminada por um estribilho.

O som era melodioso, porém, fúnebre!

Melodia com trechos literários,

cantando o fim da vida!

Era uma cantiga de ninar,

que o fez adormecer suavemente...

O tema poético enfatizava o criador,

anjos anunciavam que há um lugar

onde todos dormem profundamente!

Ele permaneceu num sono sem respiração,

com o corpo em estado de relaxamento...

Perdeu a noção do existir, expirou,

sendo transportado para as asas da ave.

Esta agora, emudecida,

voou, sumindo de vista,

levando silenciosamente,

um personagem que era parte de mim...

Meu pai, quê saudades!



© Rosimeire Leal da Motta.



Página Pessoal: http://www.rosimeiremotta.com.br/
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