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cronicas-->Você é um enxadrista? -- 16/10/2004 - 18:42 (Cheila Fernanda Rodrigues) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Você é um enxadrista?

Um dia, talvez, eu venha a entender o jogo de xadrez para jogá-lo bem. Porém, observando-o, consegui apreender algo. Pude ver no xadrez a vida: a sua, a minha, a nossa.
Primeiramente o nada - tabula rasa - com as pedras arrumadas, cada uma no seu canto. Possibilidade... Puramente possibilidades.
Começado o jogo, movem-se as peças e tudo vai mudando. De repente, quando se tem a certeza de que foi movida a peça certa, o adversário ameaça uma peça e nos põe em apuros.
Como enxergar todas as ameaças? Como ficar livre delas? Como se livrar das ameaças e ameaçar ao mesmo tempo? Difícil empreitada!
Muitas vezes os olhos não conseguem ver o todo do jogo. Ficam no diminuto. Restringem-se a uma parte apenas. Outras vezes se atrevem a ver mais longe, querendo divisar o todo. Mas aí deixam de ver o que está tão perto, anunciando tanto perigo. Bom seria todo e parte juntos.
O que mais embota minha visão é o cavalo. Ele salta os obstáculos e vai - livre - sem medo. Ele larga o seu chão e parte para outro sem meio termo. Chego a sentir seu cheiro de liberdade e arrojo. Será que eu consigo, será que você consegue, será que todos nós conseguiremos, um dia, seguir seus passos?
Bem, o movimento da dama já me bastaria. E a você? Observe-a: cabeça alta, senhora de si, executando todos os movimentos possíveis, ela vai ao destino proposto. Será que nós, quando dama somos, sabemos aproveitar os caminhos? Ou vamos pelo caminho mais curto? Ou pelo mais atraente? Ou por aquele que alguém ouviu dizer que é bom?
Ah! Terrível mesmo é o xeque-mate! É inexorável... Ele derruba todas as acalentadas esperanças. É aquele fim com sabor de fel que amarra a nossa boca e temos que engolir. Será que não há como sair dele? Não! Naquele momento a única opção possível é aceitar a derrota, mas não incorporar a derrota. O que podemos fazer? Espanamos o pó da nuvem negra que por ali passou. Levantamos e respiramos bem fundo por alguns instantes. Com uma circulação de ar renovada, arrumamos todas as peças novamente para uma outra partida. Parar é pior.
Ganhar uma partida aqui, perder outra ali, isso não é um excelente aprendizado para a minha, a sua, a vida de todos nós?
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