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cronicas-->TARJAS FÚNEBRES II -- 18/10/2004 - 17:50 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Às vezes deve-se mesmo perder a paciência com determinadas pessoas. Alguns bicudos salientes fazendo-se passar por desmemoriados, em tempos decisivos, olvidam tudo de ruim que fizeram para cidades inteiras.
Os crimes de lesa pátria não podem ser esquecidos. Nem mesmo aquelas atitudes danosas que levaram a desapropriações de áreas pertencentes ao município ou hospital psiquiátrico supervalorizado.
Quando conversamos com pessoas desse tipo, podemos ficar nervosos ao extremo, pois sabemos de todas as maldades feitas por elas ou gente semelhante. Torna-se realmente difícil manter o controle. São necessários nervos de aço.
Em Tupinambica das Linhas, a seita maligna do pavão maluco recebeu o apoio do partido useiro e vezeiro no solapamento das verbas municipais. Crimes antigos tais como o dos desvios das verbas do setor de comunicação social da Prefeitura, não foram nem ao menos pré-solucionados e lá vinham eles novamente.
Ali Babão e seus 45 ladrões estavam de volta pregando a moralidade, a honestidade e prometendo, à seita maligna (que lhe dava o apoio), a danação dos detratores da sua filosofia.
Aquilo era caso de polícia. Eram caras de pau ao extremo. Cínicos, não se esqueciam nunca em ter o povo, infelizmente, a memória curta.
No seio daquele partido, que mais lembrava uma quadrilha de crime organizado, vicejavam estelionatários, assassinos, enganadores, ladrões, e falsários.
A motivação para a disputa do cargo de prefeito era fortíssima. Alguns de seus membros (do partido) estavam já na tanga e não existia outra forma de sair do atoleiro do que a de apegar-se, feito pulgas, aos cofres da cidade já desmilinguida.
Concursos públicos, que amealharam milhares de reais com inscrições dos interessados, frustraram centenas de ingênuos, quando indicaram, pelos resultados, estarem as cartas já marcadas.
Os maus patrões, aqueles que prometiam empregos, combinavam salários, mas não cumpriam nunca o avençado, (por absoluta impotência), estavam de volta, pedindo, pedindo e pedindo. Queriam agora que a população lhes desse a carteira.
Acenavam ao eleitorado com a punição dos que não professassem concordància aos sectários do grupamento que se sentia ofendido. Os assassinos das caixas d água queriam o poder a fim de liquidar de vez com a oposição julgada inoportuna.
O cenário desenrolava-se lembrando o formado em agosto de 1954, na rua Toneleiros, lá em Copacabana. Não haveria trégua. A prepotência, a arrogància, o preconceito de classe, seriam, como sempre foram, maus sustentadores daquela política de rapinadores.
O bom senso, acordado e trazido das profundezas das almas boas haveria de prevalecer.
O povo Tupinambiquence sofrido por tantas misérias, mazelas e irresponsabilidades dos seus governantes estava já prevento e, curtido com tanto penar, achou por bem que se alçasse o Alí Babão mais os seus 45 larápios, ao cargo de direção, tudo ficaria de um jeito que sempre esteve.
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