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Poesias-->TORTURA -- 04/03/2008 - 00:19 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |
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TORTURA
É meio torturante
saber que existes.
Com teus desejos
à flor da pele;
e com teu contorno
inacreditável.
É cruel querer-te :
à risca;
sem solução legível
ao coração.
Como a vontade
de ter a lua
em noite escura,
ou em lua cheia:
moeda branca
de face bela.
Quem vê primeiro
é quem a pega...
Te peço as noites
andando a praia
nalgum momento
(sem documento).
E peço o canto
do teu sotaque
como poema.
Como barbante
que amarra as noites
fazendo tempo
e parando os dias.
Tortura amena
- coisa da vida!-.
(ao Uósh)
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