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Poesias-->BARES DA VIDA -- 04/03/2008 - 10:41 (Jeovah de Moura Nunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
BARES DA VIDA







Foi nos bares da vida,

Que aprendi a honra e o dever

De viver uma vida bem vivida,

Sem a ninguém nada dever.



Foi lá que falei de filosofias,

Para ébrios e fregueses desatentos.

Perdi meu tempo e muitos dias,

Mas, curei-me de meus tormentos.



Não há debates tão calorosos,

Quando é feito num bar pequeno,

Em bairros de homens teimosos,

Bebericando algo mais ameno.



Não há homens errantes,

Nem o abraço das traições

De políticos infamantes,

Essa gente sem corações.



Simples e humilde é o trabalhador,

Que entra no bar em busca do nepente,

Que procura dissimular a sua dor,

E interromper o que no peite sente.



Esquece das amarguras,

Em cantorias inofensivas.

Viaja nas poesias duras

De raízes sertanejas redivivas.



















Só querem viver a vida,

Ou o que lhes resta dela.

Lembrar da mulher querida,

Enquanto a garganta gela.



Para um país de desempregados,

Aqueles obrigados a viverem em ócios,

Os bares são pontos relegados

Ao encontro de bons negócios.



Por isso, o falso moralismo

Daqueles que criticam os bares da vida,

Não tem nenhum grande realismo.

Nem possuem bases, ou tese definida.



Falem! E deixemos falar!

Enquanto bebemos e cantamos

E jamais vamos nos calar,

Em respeito à vida que levamos.



Porque se aqueles apostam na conclusão,

De que a vida leva-nos embora,

Ao invés de levarmos a vida de roldão;

Erraram. Porque o ébrio só canta...

...e o sóbrio: só chora.



13.dezembro.2003



(do livro: "Bar, Cachaça e Poesia")





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