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Poesias-->COPO DE PINGA -- 05/03/2008 - 10:38 (Jeovah de Moura Nunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
COPO DE PINGA





Neste copo que hoje bebo

O conteúdo da morte certa,

Difere das benesses que recebo

Pleno da vida e da água incerta.



Água: bebida de Deus.

Vinho: bebida de Jesus.

Este transformou aos olhos meus

Água em vinho sob a luz.



E eu com meu copo de cachaça,

Ainda reluto em viver feliz,

Como na cova a linhaça

Deseja viver e ser aprendiz.



O etílico confunde a cabeça

Do poeta sempre desconhecido.

Mas, hoje plagiado e à beça,

No monturo do inapetecido.



Este copo de pinga épico

É o nepente do poeta,

Cujos versos estéticos

Não encontrou seu profeta.



Nem na multidão,

Nem na Sagrada Escritura.

Foi levado de roldão

Pelos boçais da literatura.



Porém, meus versos estão em bares,

Nos cadernos das estudantes,

Estão vivos em muitos dos lares,

Que reconhecem versos amantes.



Não o amor falso da televisão,

Ou a pseudo-sexologia

Dos apedeutas de plantão,

A invadir os lares dia-a-dia.



Meus versos têm amor latente.

Tem conteúdo platoniano,

Porque é retirado ainda quente

De meu coração sempre humano.



O lado pobre da cidade

Conhece os meus pobres versos,

Ricos de rima e sem idade

Para homens de todos os universos.



Meu nome finalmente

Será colocado numa sepultura,

Como o poeta que não mente,

Nem faz ironia da cultura.



E o copo de pinga

Vai esperar por mim;

O álcool não respinga

Nos versos e em meu fim.



Todos partirão do lar,

Ficará a lembrança ilesa.

Todos partirão do bar,

Ficará meu copo na mesa.





30.08.2001

(do livro: "BAR, CACHAÇA E POESIA")





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