Te procuro, Homem dos meus sonhos,
na calada da noite,
na fragilidade das serpentes...
Te provo
com o requinte das desesperadas,
em verso, prosa, poesia nascente...
Vou descobrindo um jeito
de te ver contente,
pois teu riso não floresce,
nem está na tua mente...
Te procuro, Homem das estradas,
desarmado, sóbrio, costumeiro,
para descansar em mim,
teus desesperos
e me abraçar
durante toda a madrugada...
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