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Artigos-->EDUCAÇÃO AMBIENTAL -- 02/11/2002 - 22:00 (Daniel Walker Almeida Marques) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Daniel Walker



Por Educação Ambiental devemos entender, entre outras coisas, “o processo de aprendizagem e o instrumento de formação de uma consciência ecológica, através do co-nhecimento e da reflexão sobre a realidade ambiental”.

Para se entender melhor o seu conceito é preciso antes se fazer algumas considera-ções sobre Preservação Ambiental - que é a ação de proteger contra a destruição e qual-quer forma de dano ou degradação um ecossistema, adotando-se medidas preventivas le-galmente necessárias e as medidas de vigilância adequadas, e Conservação Ambiental - que é a utilização racional de um recurso da Natureza dentro dos limites capazes de man-ter sua qualidade e seu equilíbrio, de modo a se obter um rendimento considerado bom, garantindo-se entretanto sua renovação ou sua auto-sustentação.

Pela legislação brasileira, conservar implica manejar, usar com cuidado, manter; enquanto que preservar é mais restritivo e significa não usar ou não permitir qualquer inter-venção humana significativa.

Infelizmente, o Brasil de um modo geral ainda tem muito o que aprender nessa á-rea. A formação e sedimentação de uma consciência ecológica exige muito tempo. Nos países do Primeiro Mundo, muitos milenares, a Educação Ambiental só foi possível depois que os problemas sociais foram resolvidos. Aqui ainda temos muito que fazer para resolver os nossos problemas sociais. Porém, não se pode mais perder tempo, razão por que urge se fazer as duas coisas ao mesmo tempo.

Alguma coisa já foi feita. As escolas inseririam nos seus currículos o estudo da E-ducação Ambiental, dentro do que se convencionou chamar de Temas Transversais, parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais-PCN.

A experiência tem mostrado que não é preciso ser culto para se praticar a Educação Ambiental. Vejamos o exemplo dado pelos os índios. Em seu ambiente natural, onde a escola convencional (como se conhece) não existia, mesmo assim eles se revelaram como os mais autênticos defensores e respeitadores da Natureza. Os danos que eles causaram à natureza são insignificantes se comparados ao que vem fazendo o chamado homem branco. Sem que ninguém lhes ensinasse, os índios sempre evitaram, por exemplo, a caça e a pesca predatórias. E também sempre procuraram não poluir o seu ambiente. A convivência direta com a Natureza certamente contribuiu para que eles despertassem para uma conscientiza-ção ecológica. Assim, sem ter o que as pessoas chamam de cultura, os índios se destacam como exímios administradores do meio ambiente, sem contudo deixarem de executar suas funções ecológicas de caçar, pescar, alimentar-se, atividades executadas racionalmente e portanto causando o mínimo de desequilíbrio ecológico, nada que a Natureza não possa restaurar em pouco tempo.

Já o homem urbano, mesmo com uma escolaridade apreciável, tem se mostrado in-diferente à conscientização ecológica e a conseqüente preservação ambiental, comportan-do-se como um cruel depredador do seu ambiente, um péssimo exemplo de usuário da Na-tureza. O paradoxo é incrível: é justamente com as pessoas cultas que a conscientização ecológica demora mais a se consolidar.

A prática e a difusão da Educação Ambiental não é necessariamente privilégio dos biólogos, mas dever de todo cidadão, independentemente de sua formação escolar. Todo cidadão deve agir como ambientalista, um defensor e amante da Natureza. E isto não de-pende de escolaridade, mas de consciência.

Todos precisam se conscientizar de que é imprescindível poluir menos (ou melhor ainda, não poluir). E que medidas simples, como a limpeza das vias públicas, a manutenção de um jardim doméstico, a conservação de uma praça, entre outras, devem ser incorporadas à prática diária de cada cidadão brasileiro. E todos devem se engajar na campanha mundial de combate aos maus hábitos ambientais, tais como fumar em recintos fechados, jogar lixo nas ruas, pichar muros, envenenar os rios, etc., atitudes que agridem as pessoas e a Nature-za, contribuindo para a disseminação da deseducação ambiental.

Vamos deixar de lado a idéia errônea de que cuidar da Natureza é só responsabili-dade do Governo.



Está na lei

O Art. 225 da atual Constituição Brasileira no item VI do Parágrafo Primeiro diz que é dever do Estado “promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a consci-entização pública para a preservação do meio ambiente”







O que se pode fazer?

Você, caro professor, exercite sua função de educador e comece já a praticar a Educação Ambiental começando por sua sala de aula. Ela está limpa? Existe cesto de lixo? Os alu-nos jogam papel no chão? Alguém fuma? Se observar bem é possível que sua sala de aula seja um bom lugar para se começar o exercitando a Educação Ambiental. Junte-se aos seus alunos comece já um verdadeiro mutirão em prol da Educação Ambiental.

A Natureza agradece.



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