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cronicas-->Fim de tarde na Praça XV -- 15/11/2004 - 00:11 (Walquiria) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Fim de tarde na praça XV

Depois de um dia quente, sento-me na mesa de um bar do mercado público de Porto Alegre. Uma brisa acaricia meu rosto, olho o relógio e marca dezoito horas e trinta minutos, vinte e cinco graus. O vai e vem de pessoas de todas as raças, todas as cores e todas as estaturas povoam aquele ambiente.
Bancas com frutas e verduras se formam em frente ao mercado com todos os vendedores gritando ao mesmo tempo; "Um real". O chalet da praça XV se ilumina mostrando seu esplendor.
Ao longe surge uma música com cantores ao vivo, crianças pedindo, insistindo, uma senhora levanta de uma mesa e pega sua companheira, a bengala, mulheres lindas com saltos muito altos equilibram-se em passos rápidos para voltar para casa. Um senhor alemão mostra sua nacionalidade na boina que enfeita sua cabeça. Muitos fumantes... E os cheiros de cigarro, churrasquinho e café se misturam, mas é o cheirinho do pão recém prontinho na padaria que prevalece sobre os demais.
E as pombinhas? Assustaram-se com tanta gente, tantos gritos e tantos cheiros?
Os preços das frutas são tentadores, muitos não resistem e param para comprar.
Os sinos badalam as dezenove horas no chalet, por que será?
Passa um preto trajando branco até os pés lembrando um pai de santo, um vendedor de doces equilibrando quinze caixas em seu ombro, um desenhista puxando um carrinho onde estavam os presidentes Sarney, FHC e Lula em caricaturas, um casal de namorados abraçadinhos e ela com flores nas mãos, três homens sorrindo discutindo futebol.
Depois destes momentos de encantamento saboreio meu café, pego minha bolsa, pago minha conta e levanto-me para voltar para minha casa também.

Março de 2004
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