CORPOS QUE SE MISTURAM
Um corpo branco sobre lençóis negros,
Um corpo negro sobre lençóis brancos.
Luz dividida.
Descentes como indecentes,
Rolam no ring de alienados desejos.
Um corpo branco sobre lençóis negros,
Um corpo negro sobre lençóis brancos.
Luz seletiva.
Vivenciam na caliência de seus corpos
O abraço das orgias, a mistura dos ossos.
Um corpo branco sobre lençóis negros,
Um corpo negro sobre lençóis brancos.
Luzes unidas.
Brilhantes, usam suas matizes
Pintando cenário desigual.
Um corpo branco sobre lençóis negros,
Um corpo negro sobre lençóis brancos
O belo é igual.
Jair Martins 18/10/07 16h01
|