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Artigos-->A festa do povo -- 05/11/2002 - 15:48 (Hamilton de Lima e Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Fiquei tão entusiasmado com a vitória do Lula que tive que parar uns dias para baixar a carga emocional.

Não é a primeira vez no país que o povo faz uma grande festa para comemorar a eleição de um presidente.

Quem tiver acesso aos acervos históricos poderá ver que Getúlio Vargas(populista), JK e Jânio Quadros(populistas), foram bem comemorados.

Com exceção de Jânio, que se acreditava muito especial, renunciando por não saber avaliar o país que o elegera, os outros dois tiveram boa resposta aos seus trabalhos. Getúlio acabou cometendo suicídio numa grande crise, em 1954. Alguns atribuem até hoje a morte do homem a fatores externos. Depressão mata, e GV tinha esse mal também.

JK foi o grande presidente da década de 60, trazendo ao povo brasileiro, principalmente a classe média despreparada, o sonho de um dia ter um padrão de vida como os norte-americanos. Quem não gostou do homem foi a elite burra rural, que temia pagar salários aos semi-escravizados das fazendas de todo o país.

Juntou-se a elite burra rural com setores atrasados do Exército e o grande estadista teve que ficar alijado do processo produtivo da nação até sua morte, num acidente de trânsito. JK foi muito superior aos homens de seu tempo.

Passados os tempos de chumbo, agora temos Lula, um operário que soube perseverar para chegar ao cargo mais importante da república. Com o aval do povo, dos empresários assustados com os tempos neoliberais, e com a esperança inclusive dos produtores rurais, hoje esmagados pelas leis de mercado virtual.

A festa vai continuar por alguns dias. Foi muito bom poder pular na Avenida Jorge Teixeira, a principal de Porto Velho, ladeado de amigos e companheiros de idéias. Para citar alguns dos idealistas que estiveram na avenida: Fátima Cleide, Eduardo Valverde, Oswaldo Pitaluga, Odair Cordeiro, Valbran Júnior, Pantera, José Wildes, Décio, Edneide Arruda, Fátima Alves, Alexandre, Adriel, Marcielem, Clarice, Celso Gomes, Agnaldo Nepomucemo, Anderson, Jorge Streit, Ernande Segismundo, Sérgio Ramos, Dorinha, e outros tantos que a memória e três latinhas de cerveja agora fazem esquecer. Mas a festa é do povo.

Tomara que as elites compreendam que o povo faz parte da história de nosso país.

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