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Erotico-->Amiga odiada (10a) -- 30/06/2004 - 13:02 (Marcos Lazaro da Silva Bueno) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A partir de então, meus olhos se abriram para uma existência nova, sentia em mim esses desejos vagos, que trazem a felicidade e enche de poesia a vida. Os combustíveis dos corpos não acendem por si só, é necessário uma fagulha. Assim, meu coração pegou fogo diante dos arrebatamentos daquele que amava. Diante dessa linguagem nova para mim, senti um frenesi delicioso, ouvia com atenção, e meus olhares ávidos, não deixavam escapar nada. A chama que sai dos olhos do meu amado, penetrava por mim até o funda da alma, fazendo com que ela, a perturbação, o delírio, a felicidade, a inflexão da voz de Eduardo, me agitasse, parecia haver sentimentos em todos os seus gestos, todos os seus traços eram animados pela paixão, fazendo com que eu os sentisse no coração. Assim, a primeira imagem de amor, me fez amar quem a ofereceu. Vivi o amor ao extremo, sentindo na alma o mesmo que sentia através dos sentidos. Eduardo tinha uma alma forte, que magnetizava e atraia as outras para junto de si. Meu amor se exaltava de entusiasmo transformou-se em algo sublime. A simples idéia de prazer grosseiro era o bastante para me revoltar. Se isso me fosse forçado, preferiria morrer.
Essa barreira involuntária aumentava o amor de ambos, reprimindo e tornando-se mais ardente. Eduardo foi o primeiro. Cansado do platonismo, o qual não adivinhava as causas, faltava-lhe forças para combater os sentidos. Surpreendeu-me um dia em que ele me possuiu ao me ver dormindo. Despertei em meio ao mais ardente abraço. Louca, misturei minha excitação a excitação que aquilo causava. Por três vezes fui levada aos céus, por três vezes Eduardo foi Deus, mas quando ele caiu exausto, tomei-me de horror por ele. Para mim, ele não era mais o homem a quem amava, e sim apenas mais um aquecedor de cama.
De repente escapei de seus braços com uma gargalhada assustadora. O encanto se quebrara, um sopro impuro apagava aquele clarão de amor, aquele clarão dos céus que brilha apenas uma vez na vida, minha alma não existia mais. Os sentidos ressurgiram, e retornei a vida de antes.
_ Você voltou às mulheres? - perguntou Paula.
_ Não! Queria acabar com os homens, mas antes, para não ter mais desejos ou arrependimentos, esgotei todos os prazeres que eles poderiam me dar.
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