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Contos-->Ígnea, a Oitava Maravilha do Mundo -- 16/06/2007 - 18:13 (Airton Sampaio de Araújo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
ÍGNEA,
a Oitava Maravilha do Mundo

“O fogo era certo,
como o sol”
(V. G. N)

Ai, Therezina... Estremeço ainda agora pela quebra do pacto de silêncio com meu Avô firmado e pelo absurdo da realidade cujos fios puxarei, ela que, como diz Wood Allen, um péssimo lugar para morar onde apesar de tudo vivemos do tempo nosso a maior parte, exceto o Galiza primo meu que desde cedo fechou-se em si e por isso por louco muito tempo tido e só muito depois autista pelos doutos assinalados, coisa para ele tão indiferente quanto por mim a Amália, paixão abissal e aguda, incorrespondido amor. Ora,
Dagoberto, esse segredo nosso fique. ¿Segredo,
Fídias, secreto o amor o seu por Amália? A Promessa a meu Avô rompida, que isso de jurar nunca jamais se-deve, conto que o velho Avgvstvs policial já era, em meados de 1940, quando Therezina s´esturricava hoje aqui, amanhã ali, meio-dia acolá. ¿Por
que, tenente? Ígnea,
nisso não pense, não. Mas
maldade muita, tenente. Não
gosto, Ígnea, que assim me-trate. ¿Assim
como, tenente? Pela
patente, que sou seu homem, ¿não sou? Amante,
tenente, meu amante. Ígnea,
burro muito o marido, o seu. Ora
deputado ele é e só na política tem, inteiros, a alma e o corpo. O
corpo o seu é que não, que meu, este. Ai,
tenente, ai. As labaredas, leitor, as línguas de fogo lambiam uma ruma de casas de palha, gente corria, uns aos prantos, outros com baldes d´água, urros de dor sob o Sol d´Equador, não por acaso a pino, a Estrela-Mor. ¿E
ainda assim teimam, eles? Mas
apavoradosestão e os terrenos, a valor ínfimo, vendem. Enquanto
não se-curvarem de todo, fogo neles. Chuva,
doutor, chuva. ¿E
as prisões, tenente? A
dedo, doutor. Precisamos
prender essesincendiários, uns loucos. Ainda menino vezes muitas o vi gritar dentro da noite, vinte anos após. Calma,
seu Honorino, s´aquiete que nada mais queima, não. Suado o corpo inteiro do carpinteiro, trêmulas mãos, hirtos os olhos. Honorino,
já passou, se-deita. A voz meiga de donEngrácia nessas crises do marido um santo remédio era pois aos poucos ele se aquietava, ao longo da cama estendido, camisa calças meias sapatos disso tudo sem. Hemos
doutra casa comprar, Honorino. ¿Como,
Engrácia, se demos por nadinha o enorme terreno, o nosso. Honorino,
se Deus fecha uma porta, Ele ¿Deus,
Engrácia, Deus? Deus,
Honorino. Ora,
Engrácia, ¿Deus impediu de nos tocarem fogo? São
uns monstros, Honorino, eles. Nazistas,
Engrácia, nazistas. Pior
se-deu, Honorino, com compadrEsaú, não s´esqueça. Seu Honorino nas boquinhas-da-noite rodeávamos-lhe a cadeira preguiçosa e então contava, como se para de dentro dele expulsar demônios, desfiava do seu compadre Esaú a história. Ele
não sabia por que a Carinhosa na porta dele de manhã cedinho, que pessoa de bem, trabalhador no comércio, de costas pra política. O
senhor nos-acompanhe. ¿,
?. O
senhor, sem resistência, nos-acompanhe. E o algemaram as mãos e as puseram para trás, e abriram-lhes as pernas com cassetetadas nos internos dos joelhos, mas como nem um gemido soltasse, socavam dele as costas e o-rebolaram Carinhosa adentro, que nem bandido fosse, a viatura histérica cantando pneus, sirenando louca pelas ruas esburacadas, os menos medrosos os olhos nas janelas um tantinho abertas. ¿Por
que, seu Honorino, isso? Quando
crescerem e essa história toda um dia contar deixarem, entenderão. Minha
mãe disse que seu Esaú botava mesmo fogo nas casas. ¿Sua
mãe disse, Genesinho? Sim,
disse. Ela
não tem culpa, Genesinho, que crime de incendiar casasalheias jogaram nas costas de muita gentinocente, como o compadre. Quase
mataram ele, ¿não foi? O
compadrEsaú comeu do pão que o diabo amassou, no presídio das Ilhotas. ¿Presídio
das Ilhotas? É,
meus filhos, Presídio das Ilhotas. Para lá, leitor, para o Presídio das Ilhotas levavam os suspeitos de tacar fogo nas casas de palhas, que o governo dizia ser gente da oposição e a oposição acusava o governo e, no meio das pedradas, a garrafa. ¿Que
garrafa, seu Honorino? O
povo dos casebres, que morava sobre terrenos valiosos que, sob o pavor do fogo, por qualquer trinta moedas, vendidos eram. Ora
vale mais, eu reconheço, mas é melhor sair com algum que perder tudo no fogo, que os incendiários, já se-sabe, não têm juízo nem limites. ¿Que
faço, minhEngrácia? Venda,
Esaú, entregue logo para eles esse maldito terreno. Era assim, leitor, parece exagero mas era assim, lá nas Ilhotas: cavavam um buraco do tamanho da pessoa, enfiavam nele o preso em pé e nu, só a cabeça de fora, sob o Sol, a Lua e chuva. ¿Que
tinha com isso o presidente, professor? Teresina foi a que mais sofreu a fúria do fogo, mas, no Brasil, não a única. ¿Era
Getúlio quem mandava? Se
não era, omitia-se. Quando, leitor, sempre que o tormento do seu compadre Esaú o velho Honorino narrava, lágrimas pelo rosto negro escorriam e no queixo fino se encontravam, como quando o Poti e o Parnaíba se achegam. Verdes,
meus filhos. ¿,
?. Verdes-mar
os olhos de Esaú. ¿Isso,
professor, se-deu mesmo em Teresina, todessa merda? Jogavam
baldes d´água na cabeça do presenterrado, mijavam nele, ameaçavam o Sol contra a vista do pobre o tempo todo fixar e o fariam, ninguém duvidava, que assim cegaram o mestre Ambrósio, especialista em ternos que bonitavam até o Cabeça de Cuia. Não
há mais, hoje, alfaiate. Nem
o amolador de facas, o carregador de cambos d´água, o datilógrafo. ¿E
o digitador, professor? Ora
¿que tem o digitador, minha bela? Acho
que vou também desaparecer, eu. Os
textos, minha linda, aparecerão na tela, via voz. ¿Via
voz? Via
voz, Rayane. Do modo mesmo, leitor, que sob as portas das casas escolhidas para arder deixavam o bilhete “hoje vai chover”, debaixo da do gabinete do deputado a mensagem “o tenente Apolo come tua mulher mais de ano, em tua a cama, em casa a tua” tinha sempre, como arremate, “seja homem, corno”. Calúnia,
é claro, isso. Ora
o tenentApolo dizem comanda os incêndios, que a senhora afirma repugnar. O
senhor é deputado, da tribuna denuncie. ¿E
ficar de mal com o governo? Então
se-cale como até agora fez e vigia nos meus passos, se quiser, bote. Só
não cutuquem a onça com vara curta. Então
acha mesmo o senhor que Eu
sei que casamento o nosso de conveniências feito, porém não custa o tradicional nome poupar, o nosso. Não
seja ridículo. Nem
vagabunda, a senhora. O leitor, imagino, se perguntar deve como de diálogo assim tão íntimo, a quarto portas, soube. Ouvi,
marido, eu juro. ?Orelhas
coladas na porta do quartalheio? Sem
querer, homem. Mulher,
com gente graúda Ele,
o tenente, manda queimar as casas. Segure
a língua, que prova disso não há, nenhuma. O
marido tem medo, muito demais, do tenente. ¿Quem,
nesta cidade, não tem? Pra
mim ele é pior que o Cujo. Então
essa gente graúda de espiar deixe. Os bilhetes, leitor, continuaram, em linda letra. O
próprio tenentApolo. Não
é possível. Certeza,
deputado. ¿Não
seria rivalidade policial? Não
morro de amores pelo Apolo, deputado, mas os bilhetes ele mesmo envia. O Plano B era contratar Miguelão, pistoleiro dos bons e da cadeia livrado, há pouco. Que
não se-toque porém em Ígnea, nem um dedo. O
deputado é que manda. Ai, Vermelha, ai, Porenquanto, ai, Matinha, ai, Buraco da Velha, ai, Piçarra, ai, Poti Velho, ai, Barrinha, ai, Mafuá, ai, Baixa da Égua, ai, Cajueiros, ai, Vila Operária, ai, Estrada do Gado, ai, Tabuleta, ai, Palha de Arroz, ai, Catarina. ¿E
os bombeiros? Eram
criação recente, mas quando chegavam na ocorrência um cordão de isolamento por soldados da polícia já lá estava, dificultando ao máximo o mínimacesso. ¿Coisa
do governo, seu Honorino? Sim,
meninAlfredo. Oh leitor, jornalistas e intelectuais medravam, ainda mais depois de encarcerado o velho Semana, sendo exceção, ao que parece, o Vítor Gonçalves Neto. ¿Vítor o quê? Vítor Gonçalves Neto, que escreveu Santa Luzia dos Cajueiros, novela que virou Fogo, publicado, em 51, na coletânea Contos Regionais Brasileiros, organizada, na Bahia, por Pinto de Aguiar. ¿E
já está no Ponto da Cópia? Sim,
Eufrásio, já, e também o roteiro do filme, proibido, na época, pelo governo. SANTA LUZIA DOS CAJUEIROS. ARGUMENTO: Triângulo amoroso irrealizado entre Lucinha, Francisco e Alberto, em meio aos incêndios das casas, geralmente de palha, na Teresina de década de 1940. PERSONAGENS: Lucinha --- amiga de Maroca; tem a filha pequena assassinada num incêndio temporão nos Cajueiros, onde se lança ao fogo para salvá-la e se esturrica; passa a metade das noites sozinha, velando o sono da filha; só acalma o pensamento com a chegada do marido do trabalho. Francisco --- jornalista; vida dura; preso e morto como incendiário. Alberto --- rapaz muito jovem, desejado em pensamento por Lucinha; parte de Teresina, para sempre, talvez para os braços da suposta noiva, no Maranhão. Marlene --- filha pequenininha de Lucinha, esturricada no último incêndio. Maroca --- prostituta; amiga de Lucinha; modo livre de falar; sinceridade plena; subvive na noite à cata de homens. Venâncio --- vizinho de Lucinha; olhos, sempre marotos, no corpo da moça. Chico Perna de Pau --- seguidor de Lucinha e Alberto, com vistas à fuxicaria. Cabeça de Cuia --- filho mau condenado a viver nos rios Poti e Parnaíba com uma cuia na cabeça; somente se livrará da maldição se possuir sete Marias virgens. Velha do Santo --- muito enrugada, abrirá o filme. Figurantes. LOCA ÇÕES. Casebre de Lucinha. Bar Carvalho. Um poço. Uma favela. CENA de Abertura: fila de casebres devastado por um incêndio num subúrbio qualquer de Teresina. CORTE para a beira de um poço mais ou menos inútil onde uma velha segura um quadro de santo que fora a única peça salva de seu casebre durante o sinistro. Olha espantada a estampa. Descrente. Revoltada. Furiosa. Até que num gesto selvagem (antes da chegada da sirene do carro dos bombeiros anavalhando o es paço) arremessa a santidade no fundo do poço com um brado de maldição: “Pois agora tu morre afogado, fio da puta!”. ¿E
vai ser rodado o filme, professor,agora? Não
sei, que cinema é caro. Ígnea, leitor, a esta altura estranhava ela a viagem longa demais do marido ao Rio, mais de mês e notícia alguma enquanto Apolo todas as noites pelas onze chega e só se-vai lá pelas cinco, a cidade em pleno sono, ainda. Ígnea,
a Oitava Maravilha do Mundo. ¿Minha
bunda? !Que
rabo! ¿Do
Mundo a Oitava Maravilha? Sim,
Ígnea, a Oitava. Ai,
tenente, ai. ¿Gosta,
Ígnea, assim? !Adoro,
tenente, enlouqueço! Ai,
Ígnea, que traseiro. Tenente,
ai, tentente. !Oitava
Maravilha do Mundo, Ígnea, a Oitava! Dia seguinte, leitor, sangue, sangue, sangue, sangue, sangue, sangue, sangue. Os
tiros atingiram o tenentApolo pelas costas na calçada da casa a sua, mas só o conhecia de vista, a senhora. Como
toda a cidade, delegado. ¿Acha
possível, a senhora, crime de vingança? Só
pode, que seis balas, pelas costas. Deputado,
desculpe-me pelo incômodo. Disponha,
doutor Avgvstvs. Esse
depoimento, creia-me, formalidade. Precisando,
delegado. Eu
que agradeço, deputado. E então, leitor, uma pedra teresinamente como de costume se-pôs, mesmo modo que com o juiz federal e o motorista Gregório, entroutros. Com
tantachaque, deputado, só há um jeito. Pois
que se-dê. Ora,
deputado, bandido morto, povo feliz. Ígnea, ah Ígnea, quando nela falava os olhos do Vô Avgvstvs brilhavam mais que a lua cheia como ocorrem com os meus só do simples pensar em Amália, incorrespondidamor. Oh,
filho, que tetas, que coxas, que bunda. ¿A
Oitava Maravilha do Mundo? Sim,
filho, o pústula do Apolacertara na dedicatória, na calcinha posta. ¿Calcinha,
Vô? Que
rasguei aos pedacinhos, que aquelinquérito tinha de concluí-lo pela materialidade do fato e a não-identificação de autoria. ?E
a vó, Vô? Alma creio que tudo sabia, como a cidadinteira, mas apenas uma ou outra provocação tímida vinha, vez em quando, que eu fingia desouvir. Tipo,
Vô. Não
carrego mesmo, eu a tua mulher, uma tocha entre as pernas. Coitada
da Vó, Vô. Eleito
dos deuses porém eu, naqueles tempos d´ouro, até na noite Que
ela disse ao Vô vou embora. Não
pode, Ígnea, isso não. Vou,
Avgvstvs. ¿E
eu, Ígnea? Você
m´esquece. Não,
Ígnea, não. Ela e o marido, no raiar do ano de 1957 partiram, ele a política, sua própria respiração, para trás deixando. Ora,
Vô, o senhor tinha, então, a Vó. Alma
eu a amava muito, mas Ígnea, a quinta dimensão, a minha. ¿Nunca
mais a-viu? Nunca,
nem jamais nenhumoutra vi igual. Mas
deu a ela o álbum que montara. Sim,
filho, em cada página colei a gravura correspondente, na oitava a foto da bunda, que tirei, ela em pose, em inesquecível madrugada, aquela. ¿Oito
Maravilhas há no Mundo, Vô? !Jardins
Suspensos da Babilônia,
!!Pirâmides de Gizé,
!!!Estátua de Zeus,
!!!!Templo de Ártemis,
!!!!!Mausoléu de Halicarnasso,
!!!!!!Colosso de Rhodes,
!!!!!!!Farol de Alexandria,
!!!!!!!!Bunda de Ígnea. A
Oitava Coisa do Mundo Digna de Ser Vista, este o álbum que ela não parava de olhar, feliz da vida. Sim,
filho, este o álbum que pelos Correios recebi e que naquele dia me retalhou como a um porco no matadouro, a devolução. ¿Mataram
o jornalista, Vô, vocês? ¿Como,
filho? Mataram
o Francisco, Vô, vocês? Foi
o Apolo, nas Ilhotas. Ouvi
dizer que foi o senhor. Se
fosse, dizia, que para você resolvi abrir o baú barroco o meu, trancado, todessesanos, a sete chaves. ¿Arrependimento,
Vô, algum? Nenhum,
filho, a não ser o de aturar os amantes dela, que me-humilhava, mesmo, o imberbe do Liceu. Um
donzel nos cueiros, Ígnea, ele. Marido,
Avgvstvs, um já basta. Desculpe,
Ígnea, perdão. Marido
meu nem tente ser, Avgvstvs. Mostrou então ele a ela o álbum que, com tesoura e cola, fez. ¿A
Oitava Maravilha do Mundo? !A
Oitava, Ígnea! Naquela noite quente de outubro elela antes do Céu eram dois, no Céu um e, depois do Céu, de novo dois. ¿Alô,
Fídias? Sim,
Dagoberto. Deus,
Fídias, foi Deus. Sete dias depois, leitor, deixei no sétimo dia sobre a estúpida morada agora eterna dele as fitas em que, escondido sob a camisa do micro, as conversas as nossas todas gravei, não que disso não desconfiasse, que de tudo sei que sabia, mas eu é que agora de assim proceder careço, afinal entre o sangue que nas minhas veias corre e a monografia universitária “Doutor Avgvstvs dos Incêndios” para o lado dele me-bandeio que, afinal, meu Avô, ora essa, era. !Chuva,
eita, chuva! Apitos, sirenes, sinos, baldes d´água, mangueiras, correrias, gritos, prisões, labaredas. !!Chuva,
arre, chuva!! Apitos, sirenes, sinos, baldes d´água, mangueiras, correrias, gritos, prisões, labaredas. !!!Chuva,
vixe, chuva!!! Apitos, sirenes, sinos, baldes d´água, mangueiras, correrias, gritos, prisões, labaredas. !!!!Chuva,
cuidado, chuva!!!! Só
peitamos o Miguelão se falhar no trato com o interventor. Governador,
senhores. Ele,
infelizmente, vai negar. Sou
deputado do governo. Sem
ofensa, deputado do governo, mas isso o interventor nega. Se
assim for, Miguelão entra. Ai, Therezina...
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