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Poesias-->A POESIA -- 03/05/2008 - 09:31 (Alexandre José de Barros Leal Saraiva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


É a visita inusitada ao novo desconhecido,

às falsas verdades distorcidas, aos dramas que ainda serão vividos.

É a antecipação da dor

quando não esconde os primeiros movimentos labiais do sorriso

vaidoso daquela mulher que se vê nua nas mãos do poeta.

É o desafogo matinal,

é a urina quente, ardente, ávida por liberdade,

é um jorro de vida, emancipado e atrevido!

A poesia lembra o espaço vazio e repleto do gozo obsceno,

o mesmo gozo que desperta o insone turista das madrugadas em luz difusa.

É um gole extravagante de cerveja gelada no meio do sol inteiro ao meio-dia,

às vistas de uma multidão sedenta e invejosa.

É uma rota de fuga, uma ponte elevada, uma subida íngreme...

é um pedaço de mim.

É o que me força à lucidez insana e aos devaneios mais reveladores.

A poesia é ego-ísta

e sendo – nela - ela própria,

nada mais é, senão, p-o-e-s-i-a!
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