Todo mundo sabe que Jesus viveu num tempo e numa região onde havia forte injustiça e opressão; em decorrência disso mesmo ele falava por meio de parábolas.
Então para explicar sobre as pessoas, sobre os homens e suas atitudes ele dizia que se conhece as árvores pelos frutos que ela produz. Jesus ensinava que uma árvore boa não produz frutos ruins; da mesma forma que uma árvore ruim não dá coisa boa.
Assim são os seres humanos. Gente boa faz e diz coisa boa. Gente que não é tão útil assim, não produz quase nada que seja aproveitável. E conforme o ramo seco da videira do qual nada se aproveita, serão os improdutivos desligados dos ramos maiores.
Jesus usando outra figura de linguagem ensinou também que fontes boas dão água boa; jorrando água ruim das ruins.
Então meu leitor amigo: na consideração sobre alguém é necessário que se observe o que diz e faz esse alguém. E ao fazermos isso devemos ter em mente que com a mesma medida com que medirmos os outros seremos nós medidos também.
Que utilidade pode ter para a comunidade um ser que vive arraigado dentro dos bares embriagando-se e maldizendo os próximos, espalhando calúnia e difamando?
Que benefício traz para a vida de todos da comunidade, o ajuntamento contumaz de pessoas ressentidas, frustradas, bloqueadas, recalcadas e murmurantes? Ninguém ganha nada com isso.
Nossos sentimentos de inferioridade, de pequenez, de inutilidade não podem transformar-se em combustível de agressão verbal contra quem nada tem a ver com os acontecimentos. Pois se assim o fizermos, agredindo moralmente alguém alheio aos nossos problemas, estaremos ensejando injustiça gravíssima que pesará, no futuro, menos contra os outros do que contra nós mesmos.
Que Deus, por Jesus possa perdoar nossos pecados cometidos na forma de atos, palavras e gestos surgidos, mais por desorientação do que por disposição congênita.
Se crianças usufruem a herança antes do tempo, não é por decisão delas eis que não têm a chamada maioridade civil. E se a pressa, necessidade, e justo clamor dos demais herdeiros os leva a prática de atos hipócritas, traiçoeiros e engendradores de armadilhas cruéis, que tenha Deus piedade, diluindo os rancores, concedendo-lhes a graça do discernimento e compreensão.
