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Poesias-->Janela -- 30/05/2008 - 09:54 (Edson de Souza Gonçalves) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Assim eram as formalidades das coisas: um excesso de "por favores" e "obrigados".

E assim, nesse caminho pavimentado de rosas de vidro e aromas engarrafados, ela se desacostumou de olhar o vento e o que ele carrega em sua viagem furiosa: tempestades e areia, odores incompreensíveis e aromas que nos inquietam - sons de sorrisos e de lágrimas.

No dia em que a desatenção pulou a janela ela estava nua e não se via no espelho.

No espelho, uma indiferente mulher vestida de boneca e maquiada para festa devolvia um olhar de reprovação: fique calada - não reclame.

No dia em que a desatenção pulou a janela, essa mulher nua quebrou os espelhos da casa - expulsou seu reflexo de boneca e sua educação e, primeiro com batom, no fim com o sangue dos dedos, escreveu as suas queixas na parede como quem escreve um certidão de nascimento.
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