As montanhas imponentes,
altaneiras, majestosas,
alicerces aplaudentes,
importantes, preciosas
Suportam agressões
de toda sorte possível.
Desmatamentos, erosões,
queimadas, incrível!
Intempéries as assolam
dura e incisivamente.
A poluição as imolam,
sofrem perenemente.
Só as protegem
os verdes mantos da flora,
frocos, às vezes imergem
no romper da aurora.
Parte do ecossistema,
que à vida é imperativo,
o homem encerra o poema
num suicídio coletivo.
06/07/99 |