Começa assim.
Na nascente.
Timidamente, delicadamente.
Vai crescendo num ritmo próprio.
Daí a pouco está intenso,
em ondas caudalosas e turvas
em deliciosas curvas,
provocando arrepios nas descidas e subidas,
sensações perigosas e gostosas
O sangue esquenta, o coração dispara,
mas, o rio não pára.
Acelera, acelera.Mais e mais.
Arrancando ais.
E na última evolução, no auge vai à forra
jorra uma cachoeira de sensações.
E mergulha... e se acomoda em espumas.
E recomeça o mesmo ciclo.
E volta o rio com as mesmas emoções.
Nosso amor é dessa maneira.
Nasce um filete d’água
e adora virar cachoeira
/////////////////////////////////
CARLOS SOARES
|