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Erotico-->Amiga odiada (13) -- 20/07/2004 - 12:38 (Marcos Lazaro da Silva Bueno) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ao ouvir isso, Rafaela prendeu os cabelos, os quais lhe atrapalhavam, colocou a mão entre as coxas e se excitou por alguns instantes. Depois, num único salto, atirou-se sobre o corpo de Paula, para cobri-la com seus toques. Seus lábios se abriram, revelando o interior vermelho de sua boca, sua língua, seu instrumento de prazer. Paula suspira, enquanto Rafaela bebe seu hálito. Vendo aquelas duas mulheres nuas, imóveis e suadas, poderia se dizer que havia uma fusão, que suas almas se mesclavam.
Insaciável, Rafaela se separa e levanta. Seus dedos brincavam caprichosamente com os cabelos de Paula, que se alegra com um encantador sorriso de volúpia. Os beijos, as carinhosas mordidas de amor, se espalhavam da cabeça aos pés, onde ela faz cócegas em Paula com as pontas das unhas do dedo, e com a ponta da língua. Em seguida, Rafaela, afoita, cai da cama, se recompõe e cai outra vez. Ao voltar, esta cansada sobre o corpo de Paula. Boca e mãos de Rafaela se multiplicam em mil. Paula é beijada, esfregada e manipulada em todas as partes. É beliscada, apertada, mordida... A coragem de Paula a abandona, e ela responde a dor com gritos dilacerantes, mas toques deliciosos a acalmam, provocando um longo suspiro.
Mais ardente e mais apressada, Rafaela enfia a cabeça entre as coxas de sua vitima, seus dedos separam com violência os lábios vaginais de Paula. A língua de Rafaela mergulha no cálice, e lentamente ela esgota toda a sensibilidade sensual de Paula, aquela mais excitante que uma mulher pode ter. Atenta ao progresso do delírio provocado, Rafaela diminui ou aumenta, à medida que o prazer se aproxima ou se afasta. Paula, com os nervos a flor da pele, é tomada por uma excitação furiosa.
_ Ah! É demais! Vou morrer! Ah! Vou morrer! – gemia Paula.
_ Tome! Tome! – grita Rafaela oferecendo-lhe um frasco do qual acabara de beber metade. – Beba, é uma bebida da vida. Suas forças renascerão!
Paula sem força, incapaz de resistir, engole a bebida derramada em seus lábios por Rafaela.
_ Ah! Ah! – explode Rafaela num grito. – Você é minha agora!
No olhar de Rafaela havia qualquer coisa de infernal. De joelhos entre as pernas de Paula, ela prende na cintura o elixir, e grita de maneira ameaçadora. Paula parece revigorada, como se um fogo interior a atormentasse e a levasse ao delírio. Suas coxas abertas mal aceitavam os ataques do monstruoso instrumento. Pula estava louca. Havia apenas começado seus suplícios, quando uma estranha convulsão a fazia saltar em todos sentidos.
_ Sim! Sim! A bebida me queima! Sim! Minhas entranhas. Isso me rasga, me parte em duas. Vil e danada criatura, eu sou sua! Ah! - gritava Paula.
Rafaela insensível aos gritos de agonia, de tortura, aumenta a violência das estocadas. Ela rompe, rasga e esgota Paula em ondas de sangue, mas há um momento em que os olhos de Paula giram, seus membros se contorcem, os ossos do dedo se partem. Não tive duvida de que o que Rafaela tomara e dera a Paula, era um veneno mortal. Apavorado, sai correndo de meu quarto e fui socorrê-las. Em meu desespero e violência, arrombei a porta, e finalmente cheguei até elas, mas já era tarde. Paula não existia mais, seus braços e pernas estavam horrivelmente contorcidos, e se agarravam a Rafaela, que ainda lutava contra morte. Tentei separá-las.
_ Não me vê! - disse Rafaela agonizante – Que o veneno me atormenta, meus nervos se contorcem. Vá, vá embora! Esta mulher é minha! Sim, minha! Minha!
É terrível – exclamei fora de mim.
_ Sim, mas conheci todos os excessos dos sentidos, você pode entender isso idiota? Falta saber se torturada pelo veneno, a agonia de uma mulher, mesclada à minha própria agonia, haveria qualquer tipo de sensualidade. É cruel! Está me ouvindo! Morro na fúria do prazer e na fúria da dor. Não agüento mais. Ahhhh!
Com esse grito prolongado, vindo do fundo do seu ser, Rafaela cai morta sobre o cadáver de Paula.
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