Usina de Letras
Usina de Letras
101 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62245 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10450)

Cronicas (22538)

Discursos (3239)

Ensaios - (10372)

Erótico (13571)

Frases (50643)

Humor (20033)

Infantil (5441)

Infanto Juvenil (4770)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140812)

Redação (3308)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6199)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Contos-->E S T R E L A -- 13/03/2001 - 12:22 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Não. A guerra não havia terminado. O inimigo ao saber que suas infiltrações e escutas clandestinas haviam sido descobertas, resguardou-se. Fechou-se em concha mas estava latente sua malignidade. Tanatos era seu sígno e a igniominía sua bandeira. A falsidade seu fio condutor. Naquela manhã de março, o gordo e diabético padrasto, com sua enteada, tentava tomar o café matinal na padaria da esquina. A moçoila estava muito acima de seu peso. Quase explodia de tanto material adiposo. Ela mais retinha do que eliminava. Coitada. Deu pena. Não conseguia articular sons por mais tímidos que fossem, nem mesmo com os estímulos e encorajamentos do velhote velhaco.
Ao encontrarem-se com aquele rábula diabólico sorridente e homicida, mostraram-se açodados. Com papéis nas mãos o criminoso, dentro de seu colarinho branco confidenciou que todos os arquivos do computador da vítima perseguida estavam já copiados. Aquela matéria toda depois de reciclada e adicionada de algo mais que lhe dificultasse a identificação, seria posta a venda
com a forma de matéria jornalística. Ambos eram ladrões. Eles sabiam disso.
As escutas telefônicas clandestinas estavam por ora suspensas por conta do levantamento dos grampos.
Haveria um certo retardamento no deslizar dos planos de ocupação.
Os assassinos não teriam escrúpulos ao lançar mão de matadores sonambúlicos quando as investidas envenenadoras não surtissem mais efeitos.
Afinal, aquela caixa d água que recebera a carga mortal de anfetaminas não produzira tantos malefícios conforme o esperado. A vítima sedenta quase fora morta por atropelamento. Mas por obra do Senhor Deus, ainda vivia.
O gordão diabético, com os artelhos de fora baseados numa sandália de couro mostrava suas unhas tomadas pela micose e fungos. Era asqueroso. De sua barba branca, fétida emanava odores do tabaco. Que sujeito nojento!!!
A súcia de criminosos não tardaria a se reunir para tracejar novos planos. A questão do espaço vital para os incomodados suscitara roubos, atropelamentos, contaminação medicamentosa, intoxicação alimentar e tentativa de homicídio.
A esquizofrênia paranóide do cantador impedia que se entendesse com seu antagonista.
Mas tudo terminaria bem. Certamente que sim.Um dia quem sabe?

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui