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Roteiro_de_Filme_ou_Novela-->Morte do Cel Molinas - Com certeza, vingança de terroristas -- 18/12/2012 - 13:24 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

"Aqueles que transformam suas armas em arados, passarão a vida arando para aqueles que têm armas." Thomas Jefferson

 
MOLINAS

Pessoalmente creio que assaltante não atira quinze vezes  errando tantos tiros. Todos partiram de uma arma? Porque é dito que havia apenas um atirador? Isso me cheira a justiçamento, em que todos atiram para se comprometerem  e assim, haver baixas chances de delação. A figura nojenta do Tasso só corrobora a hipótese de crime de vingança.
Abs

 REPASSANDO E REPASSEM - SELVA!

   PREZADOS COMPANHEIROS DE ARMAS DA FORÇAS ARMADAS, CONCORDO COM MEU CHEFE, AMIGO E COMPANHEIRO CORONEL USTRA, ESTAMOS PREPARADOS EM TODO O BRASIL E TEMOS A RELAÇÃO DE TODOS ESTES COMUNISTAS QUE ESTÃO COM REVANCHISMO CONTRA NÓS, SE CONTINUAREM, HAVERÁ UMA GUERRA FRIA E ELES TAMBÉM  MORRERÃO, SENDO ASSALTADOS E ATROPELADOS COMO ELES FAZEM E FIZERAM COM OS PREFEITOS DE SANTO ANDRÉ E DE CAMPINAS, BEM COMO ALGUNS JUÍZES, JUÍZAS, DELEGADOS E OUTROS.
    NÃO SE ESQUEÇAM E CUMPRAM ATÉ HOJE ESTA;
                                                                                                                       'HONRA MILITAR'
 
'ESTAREMOS SEMPRE SOLIDÁRIOS COM AQUELES QUE, NA HORA DA AGRESSÃO E DA ADVERSIDADE, CUMPRIRAM O DURO DEVER DE SE OPOREM AOS AGITADORES E TERRORISTAS DE ARMAS NA MÃO, PARA QUE A NAÇÃO NÃO FOSSE LEVADA A ANARQUIA'. - BRASÍLIA 3I DE MARÇO DE 1981 - GENERAL DE EXÉRCITO WALTER PIRES DE CARVALHO E ALBUQUERQUE - MINISTRO DO EXÉRCITO.
   
   ESTEJAM SOLIDÁRIOS CONOSCO:  Coronel USTRA, Coronel LÍCIO MACIEL, Coronel CURIÓ, Tenente VARGAS (Chico Dólar) e OUTROS MILITARES DA REVOLUÇÃO DE 1964 (REGIME MILITAR). 
 
   RESPEITOSAMENTE E ABRAÇOS.
 
   TENENTE VARGAS - (CHICO DÓLAR)  -  SELVA!!!
     

1- Companheiros, fiquem alertas!
 "
 Carlos Alberto Brilhante Ustra

Queima de arquivo? Só se vier da esquerda

Por Carlos Alberto Brilhante Ustra - Cel Ref EB
 
Matéria publicada no site   www.averdadesufocada.com 
 
Como vocês podem ver nas matérias abaixo , extraída do Jornal Zero Hora , de Porto Alegre, o caso do assassinato de cel Molinas continua obscuro:
 
"Abordado no caminho entre o bairro Petrópolis, onde mora uma das filhas, e a casa, localizada na Rua Professor Ulisses Cabral, o coronel reformado do Exército Julio Miguel Molinas Dias, 78 anos, foi assassinado, na noite de 1 º de novembro.
- Molinas Dias teria entrado em luta corporal com um bandido, que estaria no banco do carona. Ao descer, o militar foi atingido por três tiros. No local do crime, foram realizados 15 disparados.
- O militar era o comandante do Destacamento de Operações de Informações — Centro de Operações de Defesa Interna ( DOI- Codi), no Rio de Janeiro, Caso Riocentro, em 1981.
 
- O coronel reformado do Exército Julio Miguel Molinas Dias, assassinado em Porto Alegre na noite de 1º de novembro, mantinha em casa dossiês sobre sua atividade dos tempos de caserna. Uma série de arquivos de papelão contendo folhas datilografadas com dados sobre o funcionamento dos serviços de contraespionagem da ditadura militar foram encontrados na sua residência.

 - Dois assessores técnicos da Comissão Nacional da Verdade estão em Porto Alegre para colher informações sobre o coronel, que há 30 anos chefiou o Destacamento de Operações de Informações — Centro de operações de Defesa Interna (DOI- Codi), órgão de informações e repressão do Exército. -  Conforme um dos assessores, Wagner Gonçalves, o coronel Molinas não constava da lista de pessoas a serem chamadas para depor, até por ter participação discreta no aparato militar repressivo.— Muitas vezes o sujeito chefiava uma repartição, mas não sabia tudo que seus subordinados faziam.   O nome do coronel Molinas não constava dos possíveis testemunhos da comissão."
 
O passado do  Cel Molinas era muito pouco conhecido. Era bastante discreto e poucos sabiam que comandara o DOI/CODI/I EX. Eu que havia pertencido a  comunidade de informações e que comandara o DOI/CODI de São Paulo, entre 29/09/1970 e 13/12/1973,   nunca tinha ouvido falar no seu nome, assim como muitos colegas que trabalharam em informações. Entretanto, quando o jornal Zero Hora  publicou o seu assassinato, a manchete já anunciava que ele comandara aquele DOI, durante o Caso Rio Centro. Quem, com tanta presteza, teria informado ao jornal estas particularidades?
 
Um assalto com 15 tiros?. É dificil acreditar, embora seja possível, apesar de fugir à normalidade.
 
A polícia, ao que parece, esteve mais empenhada em procurar documentos na residência de Molinas do que sair em campo para prender os assassinos que, até hoje, 42 dias depois, não foram identificados.
 
Num assalto comum, sem que os ladrões entrem em casa, creio que a polícia não  costume dar busca na residência da vítima. Não foi o caso do Cel Molinas. A busca foi feita e, segundo a polícia, na  casa foram encontrados documentos comprometedores, como o caso Rubens Paiva e a bomba no Rio Centro.
Segundo aimprensa, o Exército montou uma operação. Interditou a rua em que o Cel Molinas residia, apreendeu armas na sua casa e não viu  nenhum documento comprometedor?
 
- O chefe da Polícia Civil gaúcha, delegado Ranolfo Vieira Junior, e também o delegado Luís Fernando Martins de Oliveira, da 14ª Delegacia de Polícia Civil (bairro Vila Jardim) da Capital e responsável por investigar a morte do coronel, entregaram  nas mãos do governador Tarso Genro os documentos apreendidos.
O governador fez a entrega solene dos documentos, no Palácio Piratini, sede do governo, à Comissão Nacional da Verdade. Tudo publicado com destaque pela imprensa.
 
Hipóteses foram levantadas:

Primeiro, claro, segundo a esquerda, só poderia ser queima de arquivo da direita. Jamais , segundo as organizações de esquerda ,  poderia ter sido justiçamento, pois o cel não era conhecido e nem constava em lista de torturadores.
 
A polícia e os órgãos de segurança do governo do Governador Tarso Genro - todos já conhecem a ideologia e o revanchismo doentio do governador-,  partiram para ser mais provavel um suposto assalto. 
 
Esta hipótese de um  suposto assalto, com a Comissão da Verdade investigando a vida do cel Molinas, ao invés de tranquilizar a chamada Comunidade de Informações , nos deixa mais alertas quanto a possíveis tramóias de membros de organizações subversivo-terroristas para nos incriminar.   
   
Por este motivo, eu quero deixar público, como sempre afirmei,  que não tenho em meu poder nenhum documento comprometedor. Jamais  guardei em casa documentos sigilosos, fruto das operações de inteligência, mesmo porque eles eram encaminhados aos órgãos competentes na época, para conhecimento dosnossos superiores
O meu arquivo é o meu livro "A Verdade Sufocada - A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça" que já está na 8ª edição e à venda ao público.
 
Escrevi este livro porque na época - 2004 - falava-se tanto em dar busca nas casas para procurar  documentos guardados por civis e militares, que, antes que viessem procurá-los em minha residência,  resolvi abrir os meus, alguns arquivados na memória, outros na memória de companheiros de luta, outros pesquisados em jornais, livros escritos por ex-militantes, revistas, na Internet, onde, também, pouca coisa existia sobre as atrocidades cometidas pelos terroristas e no ORVIL. Eu e minha mulher iniciamos as pesquisas para escrever o meu primeiro livro, Rompendo o Silêncio, em 1985 e continuamos a fazê-las no curso dos últimos vinte e cinco anos .

Possivelmente, nada de novo foi escrito por mim. Os dados pesquisados foram reunidos e ordenados para facilitar a leitura e o entendimento da mensagem que transmito no livro.

Quero deixar bem claro que a direita não tem nenhum motivo para me eliminar. Não tenho nenhum documento comprometedor que possa incriminar algum companheiro ou subordinado.

Portanto, se eu for eliminado,  não acreditem que foi queima de arquivo da direita .

Se acontecer, algo ruim comigo, podem ter certeza que ele terá vindo da esquerda revanchista.
 
Também, não acreditem em documentos comprometedores que teriam sido apreendidos em minha casa. Se eles aparecerem,  tenham a certeza  de que não são meus e foram "plantados" para que, em caso de busca, sejam encontrados.

Companheiros de luta em defesa da liberdade e da democracia, fiquem alertas! O caso do cel Molinas está bastante nebuloso e desde o primeiro dia, imaginei que terminaria assim.

De vítima, pois perdeu a vida, estão tentando torná-lo, capitão, ainda,   - AMAN 1956 - ,  num homem com poderes até para "na década de 1960, o coronel foi recrutado para fazer a logística da comunicação entre os grupos de oficiais que estavam articulando o golpe militar de 1964, que derrubou o presidente João Goulart. O recrutamento obedecia a uma rotina: o militar era indicado e passava por uma rigorosa investigação, que incluía suas ligações políticas. 
 
Os Anos de Chumbo
Assim, o coronel Molinas entrou para a comunidade de informações, um grupo de pessoas que teve um papel fundamental na consolidação da tomada do poder pelos militares. " Zero Hora

Repito, fiquem alertas, companheiros! A bruxa está solta !
Quem tiver conhecimento do pronunciamento oficial do Exército a respeito do caso Molinas, pois, até agora, não vi nada divulgado a respeito,  gostaria que me enviasse para esclarecer melhor o tão nebuloso caso!
   
2. "Coronel assassinado viveu à sombra da linha-dura do regime militar
 "
 Documentos são entregues à membro da Comissão 
da Verdade, que passa a investigar a vítima, o
Coronel Molinas
"Comissão da Verdade do Rio Grande do Sul investiga a trajetória do oficial
Carlos Wagner - Zero Hora - 07/12/2012 
O oficial reformado que mantinha dentro de casa arquivos reveladores sobre dois dos episódios mais sombrios da ditadura militar viveu à sombra dos oficiais linha-dura do regime.
Assassinado a tiros em suposto assalto em novembro na Capital, o coronel do Exército Júlio Miguel Molinas Dias, 78 anos, dirigia o Destacamento de Operações e Informações — Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) carioca em 1981, quando ocorreu o atentado a bomba do Riocentro, promovido por radicais contrários à abertura política iniciada pelo presidente Ernesto Geisel, na segunda metade da década de 70. 
Molinas não entrou para história do Brasil por ter sido comandante do DOI-Codi, um dos mais famigerados órgãos da repressão política, mas por ter mantido escondidos durante três décadas originais de documentos sobre o Riocentro e o desaparecimento, em 1971, do empresário, engenheiro e ex-deputado Rubens Paiva."

Observação do site  www.averdadesufocada.com 
 Quem afirma que o cel Molina mantinha " escondidos durante três décadas originais de documentos sobre o Riocentro e o desaparecimento, em 1971, do empresário, engenheiro e ex-deputado Rubens Paiva" ? A polícia, a Comissão da Verdade ou o jornal Zero Hora?
Esses documentos foram periciados para se chegar à conclusão de que são originais?  Não serão cópias xerox, antigas ou recentes, plantadas na casa do casa do cel Molinas?


Texto completo
"A morte de Molinas deu início a uma busca pela trajetória do oficial do Exército. Afinal, quem é o homem que manteve escondido, em um caixa de papelão, documentos fundamentais para o entendimento de dois episódios importantes do regime militar?
Comissão da Verdade do RS investiga vida do militar
Filho de um subtenente da Cavalaria do Exército, Molinas nasceu em São Borja, na fronteira com a Argentina, mas ainda adolescente mudou-se para o Rio, onde ingressou no Colégio Militar. Em 1956, formou-se cadete da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), na Engenharia do Exército. Dois anos depois, fez um curso de especialização em comunicação — instalação de telefones no campo de batalha.
Esta é a história oficial do coronel, uma pessoa metódica, que tinha o hábito de guardar em arquivo qualquer pedaço de papel que julgasse importante. Para revelar o que aconteceu nos anos seguintes na trajetória não oficial do Molinas, Zero Hora, durante uma semana, conversou com militares reformados da época que pertencem à chamada "comunidade de informações", como são conhecidos aqueles que lidavam com espionagem na ditadura.
Na década de 1960, o coronel foi recrutado para fazer a logística da comunicação entre os grupos de oficiais que estavam articulando o golpe militar de 1964, que derrubou o presidente João Goulart. O recrutamento obedecia a uma rotina: o militar era indicado e passava por uma rigorosa investigação, que incluía suas ligações políticas.
Os Anos de Chumbo
Assim, o coronel Molinas entrou para a comunidade de informações, um grupo de pessoas que teve um papel fundamental na consolidação da tomada do poder pelos militares. Como tenente-coronel, ele fez curso no então Centro de Operações na Selva e Ações de Comandos (Cosac), em Manaus (AM).
Transferiu-se para Bento Gonçalves, onde, em 18 de agosto de 1976, assumiu o comando do 6º Batalhão de Comunicações. O coronel ficou na Serra até 9 de janeiro de 1979. Na época, em Brasília (DF), o presidente Geisel começava a desmontar o aparato de torturas e prisões ilegais dos DOI-Codi. Os militares que se rebelaram contra suas ordens, conhecidos como "linha-dura", eram chamados por Geisel de "tigrada". Molinas ficou do lado da tigrada, ligou-se aos seguidores do coronel Fredie Perdigão Pereira, falecido em 1997 — homem que idealizou o DOI-Codi.
Foi assim que Molinas se tornou o comandante do órgão no Rio de Janeiro
."
Observação do site www.averdadesufocada.com
Quem faz a observação absurda de que  o "cel Fredie Perdigão foi o homem que idealizou o DOI-Codi?" A Comissão da Verdade ou o reporter que escreveu esta reportagem?
Que poder teria Fredie Perdigão, um  capitão, em 1970 , quando foram criados os DOIs, para ser "o homem que idealizou os DOI-CODI"?

 L
eia abaixo a matéria " Uma estrutura se arma contra o terror" - clicando  AQUI       

"ZH consultou o Tortura Nunca Mais, documento produzido para apurar crimes praticados por governistas durante a ditadura militar. O nome de Molinas não é citado. Relatos dos oficiais da época o descrevem como um burocrata, um homem preocupado em preencher fichas.
Obsessão do coronel
Molinas não se integrou com a comunidade de informação de Porto Alegre. Ninguém havia ouvido falar dele até a sua morte, afirma Marco Pollo Giordani, advogado que, na época do regime militar, trabalhava como agente do DOI-Codi infiltrado entre os militantes de esquerda. 
Todos sabiam, inclusive seus vizinhos, com quem raramente conversava, que ele tinha problemas para se adaptar à vida de paisano.
Como se fosse um soldado isolado em uma ilha sem saber que a guerra já acabou, o coronel continuava vivendo o conflito que mergulhou o país em sangue, torturas e mortes.
A apuração policial praticamente já descartou a hipótese de que o crime tenha relação com o passado da vítima. A principal linha de investigação tem como foco um ataque de ladrões que estariam interessados na coleção de armas do coronel, afirma o delegado Luís Fernando Martins de Oliveira."

Observação do site www.averdadesufocada.com : 
Como esses supostos ladrões souberam que o coronel possuia uma coleção de armas e pretendiam roubá-la?  Como tomaram conhecimento disto, se o cel Molinas seria um soldado isolado de civis e militares e que raramente conversava , inclusive com seus vizinhos?
"O inquérito policial soma mais de uma centena de páginas, e ainda existem muitas perguntas sem respostas. A principal delas refere-se ao fato de que, naquele noite, Molinas retornava de uma visita à casa de uma das filhas e trazia na carona do carro um dos bandidos. Como o bandido entrou no carro? Era um conhecido de Molinas? Ele rendeu o coronel em alguma esquina ou em frente à casa da filha?
Do crime às revelações
O coronel reformado do Exército Julio Miguel Molinas Dias, 78 anos, foi assassinado, na noite de 1º de novembro de 2012, quando chegava de carro em casa, na Rua Professor Ulisses Cabral, em Porto Alegre"
Observação do site www.averdadesufocada.com : 
Entre tantas perguntas sem respostas uma não quer calar: por que o Cel Molinas, que segundo o inquérito, trazia na carona do carro um dos bandidos, só foi reagir próximo à entrada de sua casa e não no momento em que foi abordado?  
Logo após o crime, veio a público que Molinas chefiava o Destacamento de Operações e Informações — Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) do Rio durante o controvertido Caso Riocentro, em 1981, quanto um atentado frustrado resultou na morte de um sargento.

Observação do site  www.averdadesufocada.com :
Se ele era tão discreto, se ninguém ligava seu nome ao DOI, como, logo após o crime, a notícia já trazia a informação de que ele havia sido comandante do DOI, na época do caso Rio Centro e que a motivação poderia ser um suposto e frustrado  assalto ?
No dia 22 de novembro, ZH revela e transcreve o ofício que comprova que Rubens Paiva foi preso no DOI-Codi no Rio. O documento é o primeiro que esclarece parte do misterioso desaparecimento do ex-deputado, em 1971.
Filha do deputado, a psicóloga Maria Beatriz Paiva Keller, 52 anos, recebeu em solenidade do Palácio Piratini, no dia 27 de novembro, os documentos encontrados na casa do coronel.
Segredos do militar
Riocentro: A parte mais volumosa do dossiê de Molinas envolve o atentado a bomba no Riocentro, em 1981, no Rio. Um sargento do Exército morre e um capitão fica ferido, com uma explosão, dentro do veículo em que estavam. Os dois trabalhavam no DOI-Codi, sob ordens do coronel. A versão oficial do Exército é que a esquerda teria preparado os atentados, mas papéis que Molinas guardava indicam que o DOI-Codi maquiou o cenário para fazer as explosões parecerem obra de guerrilheiros esquerdistas.
Rubens Paiva: Molinas guardava em casa a prova material de que o deputado federal cassado Rubens Paiva, em janeiro de 1971, deu entrada no DOI-Codi — e não desapareceu, como era até então a versão oficial do fato. Esse registro oficial, revelado por ZH, é uma folha de ofício amarelada, denominada "Turma de Recebimento", que contém informações sobre a equipe da Aeronáutica que o trouxe e uma relação de papéis, pertences pessoais e valores em dinheiro encontrados com o ex-deputado"

Observação do site www.averdadesufocada.com :
Como, depois de um mês e doze dias, ainda com tantas perguntas sem respostas, o crime está sendo dado como assalto e assassinato para roubar a coleçâo de armas do coronel, que ao que nos parece até hoje não foram mostradas?
Os papéis, encontrados no baú do coronel, em uma caixa de papelão, sem que se saiba por quem foram periciados, foram entregues solenemente para a Comissão da Verdade que as entregou para a filha de Rubens Paiva, no Palácio Piratini, com a presença do governador Tarso Genro, um dos idealizadores da Comissão da Verdade.
Extranho,  não.

 

3. Quem matou o coronel
Quem matou o Coronel
Por Wanderley Soares - O Sul - 06 Dez 2012
" 
     Carro e corpo do coronel. Quinze tiros foram 
     deflagrados. Três atingiram o coronel Molinas
Fora os momentos de euforia, ainda há um forte nevoeiro entre a saga de Rubens Paiva e o assassinato do coronel Júlio Miguel Molina Dias.
O caso do coronel do SNI Júlio Miguel Molina Dias, 78 anos, gaúcho de São Borja, assassinado a tiros em Porto Alegre quando chegava em sua residência, no bairro Chácara das Pedras, em 1 de novembro último, gerou ou deu continuidade ao caso do deputado federal paulista Rubens Paiva, desaparecido há 41 anos nas garras da ditadura. São, portanto, dois casos apressadamente considerados como isolados um do outro: O "caso Júlio Miguel" e o "caso Rubens Paiva". Nesta moldura, enquanto não houver uma devassa investigatória plena sobre o cruzamento destes dois episódios, será temerário afirmar que não exista um elo criminoso e até político oculto entre o desaparecimento do deputado e o assassinato do coronel.
Texto completo
Sobre isso pairam brumas que não foram desfeitas nem mesmo em parte, não obstante os momentos de ufanismo que envolveu desde o delegado que investigou o caso até a cúpula do governo do RS com a localização de documentos - divulgados flagrantemente antes de serem periciados - que apontam ter sido o deputado preso no DOI-CODI, no Rio, onde sumiu para sempre. Sigam-me.
Dama diáfana
Para que seja aberta uma janela fadada a dar uma nesga de luz a essa trama que, em minha torre, tenho discutido com meus conselheiros, é preciso que a polícia tenha resposta, em primeiro plano, para uma pergunta: - Quem matou o coronel? Esta janela está trancada e não é notável nenhum avanço na retirada de suas emperradas dobradiças. É tênue a tese sobre latrocínio que, se comprovada fosse, eliminaria a conotação política e, paralelamente, a versão, por mera e impensada dedução, sobre crime passional soou ridícula, a menos que alguém apareça em futuro próximo com uma diáfana dama de vermelho, personagem que já ilustrou um fato de grande vulto ocorrido em Porto Alegre no século passado.
Uma estranha visita
Homicídios com autoria desconhecida, que é o caso do coronel, exigem dos investigadores minúcias de comportamento, especialmente em locais que estão ou possam estar ligados aos fatos. No levantamento investigatório ocorrido na residência do coronel eram esperados procedimentos óbvios. O isolamento externo caberia à Brigada Militar - não é sabido que tal providência tenha sido tomada. Nos cômodos da casa deveriam entrar o delegado chefe da investigação, seus assistentes imediatos e peritos do IGP (Instituto-Geral de Perícias). Nada mais que isso, a não ser depois do trabalho legal ser encerrado. Na ampla divulgação sobre a visita à casa do coronel, nem brigadianos nem peritos são citados. Por isso, ainda não se sabe onde estavam, exatamente, os documentos, se num cofre, se numa pasta preta, se numa prateleira, se numa gaveta chaveada, se no armário da cozinha, se em meio a um álbum de recordações. Nada disso está definido. Mas ficou claro que um repórter, possivelmente convidado especial (eu aceitaria este convite) folheou, junto com o delegado, os documentos, sem a presença de peritos e sem a ciência dos superiores da autoridade que chefiava a investigação, pois ali não se encontravam. Como se trata de um episódio histórico, isso tudo deverá um dia ser explicado a partir, é claro, da descoberta de quem matou o coronel.
Fonte: Mazelas Policiais

Comentário do jornalista  Polípio Braga
" 
  Tarso Genro, deixe o revanchismo de lado e 
mostre que você quer a VERDADE.
Use de todos o seu poder como governador
para levar a sociedade brasileira a versão
CORRETA da morte do Cel Molinas.
Chega de enrolação!
Porto Alegre, 11 de dezembro de 2012  
Jornalista com especialização em questões de segurança pública, Wanderley Soares colocou na sua coluna do jornal O Sul, inquietantes interrogações a respeito do assassinato do coronel Júlio Miguel Molina Dias. O caso do coronel do SNI Júlio Miguel Molina Dias, 78 anos, gaúcho de São Borja, assassinado a tiros em Porto Alegre quando chegava em sua residência, no bairro Chácara das Pedras, em 1 de setembro último, gerou ou deu continuidade ao caso do deputado federal paulista Rubens Paiva, desaparecido há 41 anos nas garras da ditadura. São, portanto, dois casos apressadamente considerados como isolados um do outro: O "caso Júlio Miguel" e o "caso Rubens Paiva".

O editor fez os mesmos questionamentos e alguns outros, junto a policiais com os quais mantém frequente interlocução. No dia 27 de novembro, dia da entrega dos documentos confiscados na casa do coronel, pouco antes da solenidade, de manhã, o governador Tarso Genro recebeu a visita do comandante militar do sul, general Bolivar. O Piratini não revelou o que conversaram e nem quis muita marola. A foto que está com o editor, mostra Tarso com as mãos crispadas e expressão nervosa, conversando com o general, que aparece com a mão esquerda pousada sobre a direita -  e expressão serena. Ambos estão sentados num dos aposentos do Palácio. A foto lembrou os idos do regime duro, exatamente a cena da visita do então governador Guazzeli ao comandante do III Exército, que o confrontou no caso do sequestro dos uruguaios Lilian Celiberti e Universindo Diaz.
As questões:
1) Quem matou o coronel
2) Por que razão as autoridades policiais e do governo do PT do RS não quer estabelecer um vínculo entre os dois casos. Pode existir um ele criminoso e político entre ambos.
3) O que explica o fato de não terem sido periciados os documentos confiscados na casa do coronel.
4) Quem foi o responsável pelo afastamento da Brigada Militar da cena do crime, já que cabe a ela o isolamento externo do local e ela não foi chamada.
5) De que modo entende-se que peritos do IGP e brigadianos não tenham ingressado na casa no momento da busca de material. Sequer um repórter foi convidado a acompanhar o trabalho.
6) Como é que os policiais não confiscaram as duas dezenas de armas encontradas na casa do coronel, ação praticada dias depois pelo Exército.
. Como se sabe, no RS vivem não apenas agentes que serviram à ditadura militar, como o coronel assassinado, mas também agentes da extrema esquerda que empunharam armas e mataram covardemente muitas pessoas.
. Este caso do coronel Molina tem um forte cheiro de revanche no ar - e de justiçamento.
Para ler a análise do jornalista Wanderley Soares no jornal O Sul de quinta-feira, Clique no link abaixo 
http://mazelaspoliciais.blogspot.com.br/2012/12/quem-matou-o-coronel.html
 
“O socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros"
 (Margaret Thatcher - 1ª Ministra da Grã-Bretanha)
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