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Cordel-->Frei Dimão e Kathmandu -- 23/01/2023 - 21:48 (Brazílio) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

 

 

 

 

 

  1. Textos
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  3. Cordel

Frei Dimão adverte a formosa Kathmandu

Soube que prendeste um tsuru

que é um pácute;ssaro divino

tal qual nosso uirapuru

fizeste coisa do malino

 

E permanece o teu decote

tão rasgado e abusado

inda hão de quebar o pote

esta é a rota do pecado

 

Teu sorriso de Monalisa

veemente eu condeno

jovem cristã não precisa

lançar mão de tal veneno

 

Vou chamar-te em confissão

à primeira hora do dia

e livre da tentação

tua alma serácute; pura alegria

 

E para manter o decoro

vou proibir neste Recanto

toda forma de namoro

que corrompe até santo

 

Embora sejas bem catita

andas por escuras esquinas

onde o pecado habita

vem comigo rezar as matinas

 

Quero também que te ocupes

de minhas surradas batinas

mas cuidado, não chupes

picolé com outras meninas

 

O que te darei pra chupar

é um divino relicácute;rio

dos males te irácute; curar

a santa chave do sacrácute;rio

 

Jácute; me beijaste o cajado

mas serácute;s digno receptácute;culo

de algo bem mais honrado

que é meu sacro bácute;culo

 

Levar-te-ei para a clausura

lugar, sei, que te excita

na virgindade mais pura

e te farei uma carmelita

 

E versos só comporácute;s

de acordo com a escriptura

mantendo distante o satanácute;s

pra não levares minha dura

 

E com odor de santidade

meu sono tu velarácute;s

cuidando deste velho frade

no céu comigo entrarácute;s...

 

 

Madrugador, Stelo observa o movimento religigozo...

 

Madruguei e de repente.....

Jácute; flagrei o Frei Dimão....

Carregando uma penitente.....

De candeeiro na mão.....

 

Pensem num frade ardiloso.....

Usa de tudo e é jeitoso.....

Pra conceder salvação....

 

 

 

Num ácute;timo, Kathmandu responde ao zeloso frei, ovelha de sua grei, e mais não direi:

 

Rezarei em todas as matinas//

Com o senhor que é um santo frei\\\

E o farei também na sabatina//

Posto que me fascina tua grei\\

 

O meu decote é bem rasgado//

É que não cerziram nem o laço\\

E pra te dizer: prendo até gado//

Com esse decote devasso\\

 

Meu sorriso sempre foi largo//

Não condene-o, oh! meu frei amado\\

Jácute; que ando ao seu lado//

E destemida vou-me sem pecado\\

 

Chama-me e dácute;-me tua liçaõ//

Na hora de o galo cantar\\

Serei tua bela missão//

Faça-me logo adentrar\\

 

Não sou de namoricos//

Sou mulher pura e casta\\

Não quero paparicos//

Sou a santa que te basta\\

 

Chuparei teu relicácute;rio, eu sinto//

Gosto dessa parte e me redimo\\

Serácute;s como a hóstia de pirulito//

E daí, meu frei serácute; o ácute;timo\\

 

Clausuras eternas e fechadas//

Para que apascente essa tua ovelha\\

Sempre querendo fachadas//

Então dê-me sermão nas orelhas\\

 

Teu cajado me animou//

E dele tirei as lições\\

E daí que o frei me injetou//

As mais deliciosas oblações\\

 

Só compunharei as tuas partes//

Que de meu santo serei tua fé\\

Então vamos as tais artes//

Que logo virácute; o nosso café\\

 

E chamo o tsuru para cantar//

Em teu mote de santo\\

Farei tudo pra te animar//

E me refastelar nesse teu manto\\

 

E o odor de sua santidade//

Serácute;s para mim a brandura\\

Depois que eu gozar na humildade//

Serei para ti a dita cura\\

 

Cuidarei deste velho frei tão casto//

Tratarei de velácute;-lo todos os dias\\

Tanto quanto rezei no teu mastro/

/E me regojizo no batismal da pia\\

 

 

 

Paulo Miranda

Enviado por Paulo Miranda em 10/10/2014

Reeditado em 10/10/2014

Código do texto: T4993732

Classificação de conteúdo: seguro

Comentácute;rios

3

foto

Paulo Miranda

foto

Abácute;hácute; 8 anos

Kkkkkkkkkkk....vcs sao bem engraçados!Ficou ótimo,parabens aos dois...foto

Kathmanduhácute; 8 anos

Rezarei em todas as matinas// Com o senhor que é um santo frei\\ E o farei também na sabatina// Posto que me fascina tua grei\\ O meu decote é bem rasgado// É que não cerziram nem o laço\\ E pra te dizer: prendo até gado// Com esse decote devasso\\ Meu sorriso sempre foi largo// Não condene-o, oh! meu frei amado\\ Jácute; que ando ao seu lado// E destemida vou-me sem pecado\\ Chama-me e dácute;-me tua liçaõ// Na hora de o galo cantar\\ Serei tua bela missão// Faça-me logo adentrar\\ Não sou de namoricos// Sou mulher pura e casta\\ Não quero paparicos// Sou a santa que te basta\\ Chuparei teu relicácute;rio, eu sinto// Gosto dessa parte e me redimo\\ Serácute;s como a hóstia de pirulito// E daí, meu frei serácute; o ácute;timo\\ Clausuras eternas e fechadas// Para que apascente essa tua ovelha\\ Sempre querendo fachadas// Então dê-me sermão nas orelhas\\ Teu cajado me animou// E dele tirei as lições\\ E daí que o frei me injetou// As mais deliciosas oblações\\ Só compunharei as tuas partes// Que de meu santo serei tua fé\\ Então vamos as tais artes// Que logo virácute; o nosso café\\ E chamo o tsuru para cantar// Em teu mote de santo\\ Farei tudo pra te animar// E me refastelar nesse teu manto\\ E o odor de sua santidade// Serácute;s para mim a brandura\\ Depois que eu gozar na humildade// Serei para ti a dita cura\\ Cuidarei deste velho frei tão casto// Tratarei de velácute;-lo todos os dias\\ Tanto quanto rezei no teu mastro// E me regojizo no batismal da pia\\foto

Stelo Queirogahácute; 8 anos

Madruguei e de repente..... Jácute; flagrei o Frei Dimão.... Carregando uma penitente..... De candeeiro na mão..... Pensem num frade ardiloso..... Usa de tudo e é jeitoso..... Pra conceder salvação....

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