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Poesias-->O BIGORNA E A POEMA -- 08/09/2008 - 21:01 (Alfredo Burghi ) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O Bigorna e a Poema



Comprimiu a Poema.

Declamou: PÔ!Ema.



Poema quis descomprimir-se

Libertar-se, dar-se por ser livre.

De dentro de sua agonia

Imaginava ser só Poema.



A mesma odiava Poema Maria

Nome dela de registro

Usado para oprimi-la

E tirar-lhe sua simpatia



Seu pai, cantor, vivia de cantar

Se canção, cantor, cantar, cantoria

Por que não poema, poeta, poetar, poemaria?



Assim nascia Poema Maria

Mas ela detestaria.



Porque comprimida Poema Maria

Poemaria vulgar parecia

Monte de poemas sem categoria.



Depois Poema por poema ela não desmerecia

Do que não gostava, nenhum dia

Era da tal da Poema Maria.



Mas ele insistia:

"Poema Maria, Poema Maria,

Mistura de gente sem rima e rima sem verso, poemaria!".



Ele

Comprimia a Poema.

Declamava: PÔ!Ema.



Ela era ódio de si

Dele, do pai, da poemaria



Ela Poema,

Doce, linda, vital, mutante



Ele Zé Rima,

Um bigorna, um morça, um estorvo na vida.

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