Usina de Letras
Usina de Letras
136 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62215 )

Cartas ( 21334)

Contos (13261)

Cordel (10450)

Cronicas (22535)

Discursos (3238)

Ensaios - (10357)

Erótico (13569)

Frases (50610)

Humor (20029)

Infantil (5429)

Infanto Juvenil (4764)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140799)

Redação (3303)

Roteiro de Filme ou Novela (1063)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6187)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Teses_Monologos-->A Alma (Gibran) -- 07/06/2003 - 12:10 (Marcel de Alcântara) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

A alma é o meu objetivo.
Encontrá-la é um grande desafio, mas é a única maneira de atingir a plenitude, a minha luz interior e a das outras pessoas.
Cada pessoa trilha o seu caminho e cresce durante a jornada.
No final do meu caminho, está a alma...

Marcel de Alcântara


... E o Deus dos deuses separou de si mesmo uma alma e a dotou de beleza.

E deu-lhe a suavidade da brisa matinal e o perfume das flores do campo e a doçura do luar. E entregou-lhe a taça da alegria, dizendo-lhe:

"Só poderás beber desta taça se esqueceres o passado e não te preocupares com o futuro". E entregou-lhe a taça da tristeza, dizendo:
"Bebe dela, e compreenderás a essência da alegria da vida."

E soprou nela um amor que a abandonaria ao primeiro suspiro de saciedade, e uma meiguice que a abandonaria à primeira manifestação de orgulho.
E fez descer sobre ela, do céu, um instinto que lhe revelaria os caminhos da verdade. E depositou nas suas profundezas uma visão que vê, o que não se vê. E criou nela sentimentos que deslizam com as sombras e caminham com os fantasmas.E vestiu-a de um vestido de paixão que os anjos teceram com as ondulações do arco-íris. E colocou nela as trevas da dúvida, que são as sombras da luz. E tomou fogo da forja do ódio, e ventos do deserto da ignorância, e areia do mar do egoísmo, e terra pisada pelos pés dos séculos e amassou todos esses elementos e fez o homem. E deu-lhe uma força cega que se inflama nas horas de loucura e desvanece diante das tentações.
Depois, depositou nele a vida, que é o reflexo da morte.

E sorriu o Deus dos deuses, e chorou, e sentiu um amor incomensurável e infinito e uniu o homem e a alma.

(Gibran Khalil Gibran)

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui