Com ar sereno, rosto angelical, supremacia de idoneidade, pregava ao seu povo.
- Queridos irmãos, o governo Lula cobra muitos impostos por que gasta muito; Não sabe administrar.
- Deixamos de apoiar o Governo, por ele não cuidar do interesse dos menos favorecidos.
- O povo precisa de um governante como eu, que tenho o controle das balas perdidas, do narcotráfico, e, dos bailes “funk” aqui no Rio! “Aliás, funk em inglês, significa: Medo, susto pânico pavor; esquivar-se, fugir.
Bem condizente com a realidade do Rio de Janeiro; E bem diferente do funk de “James Brown”.
E seguia sua pregação tranquilamente até alguém da multidão, escondido atrás de um pilar, fez sua voz bradar.
- E a saúde pública como fica?
E conhecendo ele a malícia naquela língua vil, que procurava nele algum motivo para crucifica-lo, disse:
- Hipócrita! Há quem pertence à saúde pública?
E o povo respondeu.
- Ao governo.
Então tornou-lhes a perguntar.
- E a verba repassada a saúde, a quem pertence?
E o povo respondeu.
- A prefeitura!
Após ouvir a voz da massa, ficou de pé e gritou aos quatro ventos.
- Então, daí a César o que de Maia, e ao governo o que de Lula!
Na verdade isso não tem nada a ver com religião, Mas o “Prefeito” tem a ver com o “Imperador”.
E tudo isso tem a ver com a mensagem pelo mestre deixada:
“Amai ao próximo como a si mesmo”.
E não podemos permitir “calados” que o lobo use a pele de cordeiro para tentar sucumbir o povo.
Sei que 788 Milhões de reais repassados anualmente a prefeitura, não são o suficiente para manter a saúde pública de um estado tão grande.
Mas daí a chegar ao estado de calamidade é demais.
Pensei muito em publicar este texto, e até cheguei a descarta-lo.
Infelizmente o sangue Brasileiro que corre em minhas veias, fez-me mudar de opinião.
Não pude suportar calado, quando eu o vi por um repórter ser questionado, acerca da intervenção Federal.
E com cara de garoto propaganda de “óleo de peroba”, no maior cinismo responder.
- Acho ótimo o governo intervir, não faz mais do que sua obrigação.
Só fiquei torcendo para ele dizer, que no estado todo deveria haver intervenção, e assumisse de uma vez por todas que não tem a menor condição de governar um estado, quem dirá uma nação
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