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cronicas-->A Bike -- 28/05/2004 - 10:54 (Mesaque Severino dos SAntos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Mesaque S. Santos

A Bike

Tudo começou naquele domingo ensolarado, tempo muito gostoso, um ar com sabor de morango misturado com chiclete de hortelã, com umas pinceladas de manga roxinha. Sai de casa como se não quisesse sair, caminhando lentamente pelas ruas de paralelepípedos, sempre olhando de um lado, de outro, mas tudo deserto, sentia o coração bater bem forte, suas mão comeram a suar, a testa molhada pelo suor começaram a escorrer pela sua face formando gotas no seu queixo.
Cada passada que dá, sente o coração bater descompassado dentro do peito, tem impressão que irá sofrer um ataque cardíaco, mas seus passos continuavam lentos, sem parar. De repente alguém passa num fusca bem mais velho que o rascunho da bíblia, cada parte da lataria é de uma cor, se é que podia dizer que aquilo seria cor.
Olhou para traz e viu o fusca sumir na primeira esquina, continua o caminhar, como se fosse para a cadeira elétrica, sentindo a brisa passar como o acusando, em certo momento parou, abaixou-se, catou no chão uma pedrinha, e a sua caminhada continuou no ritmo cadenciado, constante.
Estava quase se aproximando do local tão esperado, sentia que cada poro do seu corpo estava se abrindo, a emoção tomando conta do seu ser, a adrenalina a mil por hora, estava próximo do alvo tão esperado, quantos planos feitos, quantas noites repassando os detalhes deste tão esperado encontro.
Para em frente de uma residência, muro alto, portão alto, tira do bolso uma chave, rapidamente abre o portão e entra, com uma segunda chave abre a porta da frente, a vidraça deixa entrar um fio de luz onde a cortina não tampou e da de cara com uma bike, a alegria é tão grande que não consegue segurar algumas lágrimas que rolam pela sua face já brilhante pelo suor.
Começa com todo o carinho passar a mão pelo quadro, guidom, as rodas, nunca esteve tão perto de uma bike tão linda, tão maravilhosa, toda em alumínio, monta nela e sente como um rei perante os seus súditos, levanta a cabeça olha para frente, tira o outro pé do chão e...
_ Triiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimmmmmmm.
Acorda todo suado e verifica que tudo foi um sonho e que o telefone programado para o acordar está fazendo um barulho infernal dentro do quarto, são 06:30.
Sonho é sonho.
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