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cronicas-->A Natureza -- 17/03/2005 - 15:17 (Mesaque Severino dos SAntos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A Natureza


O sol escaldante, a terra quente sob os pés de Erinaldo, todos os dias o mesmo trajeto, o mesmo caminho, são três quilómetros de caminhada com passadas largas, "mas que importa? O importante é olhar a natureza com os olhos do coração, sentindo o aroma das flores, o reflexo do sol nas folhas das árvores, ouvir o canto dos pássaros, que com alegria gorjeiam voando de um lado para outro, sou pobre, mas sou alegre, sou simples, mas tenho a riqueza da natureza", pensava ele.
Com esses pensamentos ela caminha contente, o vento batendo em sua face, de repente seus olhos vêem uma criança de uns seis anos cocorado ao lado da estrada em que seja, nunca viu aquele menino por aquele lugar, para e pergunta:
- Olá, menino, qual é o seu nome?
- Eu? Me chamo Zezinho.
- O que você esta fazendo aqui?
- Estou perdido, sai de casa olhando um animalzinho e quando dei por mim, não sabia onde estava.
- Mas você nem assustado está? Não esta com medo?
- Tive um pouco de medo, mas vi tanta coisa linda que esqueci completamente que estava longe de casa, veja ali, disse o menino, apontando uma árvore, uma casinha de João de Barro, olha um ninho de passarinho naquele galho. - e assim aquele menino continuou mostrando tantas coisas lindas e belas que tinha naquele caminho.
Erinaldo extasiado olhava e a cada momento descobria uma novidade, sempre amou a natureza de uma maneira sobrenatural, quantas vezes defendeu uma árvore para não ser cortada? Quantas vezes socorreu um animalzinho faminto e triste pelas ruas da cidade. Muitos dos seus amigos olhando para ele e dizendo coisas terríveis, absurdas, só de olhar as nuvens passeando pelos céus traz uma alegria no seu coração, ver a chuva cair, o vento passando pelas folhas das árvores e elas sentindo o seu acariciar e o cheiro de vida, da natureza exala pelo ar.
Amar a natureza e loucura? Louco é quem nunca apreciou as coisas belas que Deus fez para o homem, Louco é aquele que nunca admirou a beleza de uma rosa, louco é aquele que nunca "perdeu tempo" olhando as águas correrem pelas pedras de um riacho, louco é aquele que se tranca em si próprio e não consegue ter um sorriso nos lábios por coisas que para muitos são banais, ver um gatinho caminhando com preguiça, ver um cachorrinho brincando com seu irmãozinho.
Perdido em devaneios, ele procura o garotinho e não o vê mais, e grita:
- Zezinho? Zezinho?
Não tem resposta, ele se foi, e Erinaldo segue com o seu caminho com a vida renovada por uns momentos de reflexão e segue cantando pelo caminho:
- "Voa canarinho, voa...".
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