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Poesias-->Labirinto -- 03/10/2008 - 14:08 (Amy Higgins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
LABIRINTO





Por Amy Higgins


24 de agosto de 2008.





Neve de pedra derretida na estrada...


Estrada de pedras madrugada a dentro,


Estrada feroz de espinhos e distanciamento,


Estrada de lágrimas e engrandecimento,


Estrada trilhada sozinha sob o sangue dos pés daquele que caminha


Rumo ao triunfo e à liberdade do grande labirinto da saudade.





Eis que murmuram as rosas:


“Vê quão brilhante esta Lua!


Vê, irmã, vê quão vermelha esta rosa,


Vê quão necessário este espinho,


Sem o qual, aprendizado nenhum


Terias neste caminho.


Vê, irmã Princesa, vê quem vem na estrada e sorri!


Ela é tua mãe libertadora, tua alegre e viva professora


Que guia os teus passos para o sol.


Ela é a Senhora da Estrada, Cigana divina e amada,


Tua protetora iluminada a te dizer com dulce gargalhada:


“Filha, chegou a hora de seguir a tua estrada,


Virar tua roda, de deixar pegadas,


De sentir a relva embaixo dos teus pés,


Hora de esquecer todo revés e dele tirar o aprendizado.


Filha, vem e toma tua carruagem,


Vê o sol brilhar sobre a folhagem


De novos tempos que te esperam.


Confia, pois, os girassóis em que se crê prosperam,


E outro destino não seguem além da claridade.


Crê na iluminação e na verdade,


E toma pela mão a liberdade.


És filha minha e te guiarei por toda vida,


Por toda estrada, por toda lida.


Sorri hoje e sorrirás amanhã, filha querida!”





Labirinto nenhum me prende mais,


Agora sou do vento, sou da lua,


Sou da praia, sou da rua,


Sou do mundo e dos meus ancestrais.


Aqui não ficarei muito tempo mais,


Irei para a terra dos meus


Em busca do amor, da liberdade,


Da paz, da luz, da vida e da minha missão.





Em breve deixarei esta terra de eternos “nãos”,


Terra de pedras e murmúrios.


Irei em busca do meu galardão,


Em busca do prêmio da paciência.





E quando este dia chegar,


Darei a ti, Dona da Estrada,


Levada pelo vento a gargalhada


Desta tua filha renascida e libertada.











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