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Poesias-->Poesia - Ao Dia Nacional da Poesia -- 14/03/2000 - 00:03 (Guilherme Felipe da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Pedra de erguer impérios

Barro de forjar culturas

Teu monjolo tritura palavras

Transformando-as em água, leite e aço.



Teclados digitam teu nome

Monitores irradiam teus raios

E invades dimensões virtuais

Onde os espíritos não circulam



Os espíritos se banham nas ondas de teu mar profundo

Os monarcas trafegam em tua crista de sangue e luz

Teu brilho incendeia o mármore frio

Até espalhar tua imensa claridade sobre os mais recônditos túneis



Se o soberano quer encher seu reino de beatitude

Te espalha sobre a relva

Se o sacerdote quer reunir seu rebanho

Agita teu badalo

Se o amante anseia pela sua amada

É como uma rosa que te entrega

Se o oprimido quer arrebentar suas algemas

Dispara-te em rajadas

Quando deus falou ao homem

Usou tua linguagem



Deusa, mãe, semente

De tua erupção surgem universos

Tua candura derrete geleira e rocha

Teu hálito transforma o barro em vida



E tua radiação magnética permanece

Carbonizando o átomo

Semeando eternidades.
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