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Cronicas-->Livros emprestados -- 04/04/2005 - 17:50 (Hamilton de Lima e Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

O elemento pediu o livro Mundo de Sofia emprestado. Precisava fazer um trabalho na faculdade. Urgente. Mais um no mundo acadêmico.
Já tinha lhe passado alguns, fundo de gaveta, relativos a fatos históricos. Mas todos haviam sido passados em definitivo.
Este seria o primeiro empréstimo. E último também. Ficou de devolver na metade do ano. Já faz mais de um ano.
Marcou várias datas para a entrega e não teve coragem de contar a verdade. Andou emprestando o livro em alguma aventura amorosa e a mulher não quis devolver. Se buscasse o livro podia ser que algo não importante chegasse aos ouvidos da esposa. Perdeu até o nome próprio. Nó Cego ficou sendo sua alcunha. Pelo conjunto de sua obra de vida.
Bem que tinham me avisado. Acreditar, problema sério. O elemento só consegue pensar em dia de jogo do Flamengo. Depois disso os neurónios param.
Concurso. Tem prova de história. Do Brasil. Outro elemento precisa de livro. Mais uma vez a boa vontade. Até prometo o livro de presente se passar no concurso, mas como honraria pelo brilho cerebral.
Nada de aprovação, nada de livro. Os neurónios se afeiçoaram ao livro que não consegue abrir nem entender. Mais-valia, luta de classe, impedimento do Collor, tudo embolado num volume.
Cultura perdida novamente. Sartre não diria elemento, apenas indivíduo, o ser sem consciência social. Coincidentemente o mesmo nome. Os neurónios felizes pela vitória do São Paulo ocuparam toda caixa craniana.
Elementos, indivíduos, pessoas que não conseguiram entender as páginas referentes à ética no Mundo de Sofia ou na luta de Marx pelo direito dos trabalhadores ou dos ideais franceses de liberdade, igualdade e fraternidade.
Se tivesse lido não teriam ficado com as obras. Indivíduos sartreanos ou elementos? Os carbonos não aceitam comparação. Dizem que sua tetravalência tem compromisso social, muito respeitável por sinal. Indivíduos.

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