Amarastes,
O anjo decaido.
Vendestes,
sua alma ao acaso.
Tornastes,
Escravo de sua propria devocao.
Solicitastes,
Do teu ventre o fruto do ontem.
Tua cria perecera,
e o vento levara.
Nas aventuras das curvas,
A crueldade na face.
Restaras,
Somente os dedos de tuas maos
que alinhavaram seu destino.
Libertaras,
O profano que voce guarda.
Te angustiaras,
deitara com voce mesmo para sempre.
|