Nem estou um rei ou príncipe dá Europa,
Nem príncipe ou Deus grego,
Nem rei dos países ricos da África,
Nem rei do petróleo em Arábia,
Não mais Maharaja montando elefante,
Nem um rico negociante oriental,
Nem aquela, ninguém deste turno
Sempre sou este pequenino grão de areia,
Perdido entre milhares de grãos similares,
Numa praia entre milhares de praias,
Sou um ínfimo grão de areia escondido,
Portanto vi você passeando para aí mesmo,
Por quê este lugar precisamente te atraiu,
Você neste lugar mesmo se sentiu envolvida,
Dentro milhares de grãos um só pára teu olho,
Com teu dedo doce e determinado,
Levou um só grão de areia desta multidão,
Na palma sua mão o deitou com meiguice,
Sentiu afeição por um tão pequeno grão,
Portanto este pequeno grão me aprisionou,
E deixando teu beijo de paixão me envolver,
Saí e me encontrei dentro teus olhos de mel,
Escapei duma prisão por entrar teu coração,
Mas são lugares apaixonados de ternura,
Onde fica um luxo de se deitar toda a vida,
Penso teu coração um daqueles paraísos,
Nunca eu teria nem ideia de ir outro canto.
Le Gil 26/10/2008
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