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Poesias-->NO REINO DA FANTASIA. -- 13/11/2008 - 13:01 (Ana Zélia da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:131420487769582200
NO REINO DA FANTASIA.

Ana Zélia



O dia está claro. Abrem-se as cortinas.

Um arauto anuncia novo tempo...



__ Não haverá mais fome, pobreza, carência afetiva.

__ Guerra! Só para os poderosos.

O reino da fantasia é real, concreto...

Fenece o abstrato.



Ah! Que bom seria se os homens acreditassem nos homens...

__ Como não haver fome se não podemos comprar?

Qualquer peça artesanal é o triplo de um salário oficial.

__ Quem o percebe? Os menos afortunados..

Quase nunca prevalece a qualificação profissional.



Os pobres se multiplicam.

Há pobreza de sentimentos, formação, miséria...

A recessão leva á falência uma geração...

O pobre não pode ter filhos e os têm por falta de condição,educação, formação...



Não há emprego para tanta gente com fome, catando lixo,

mendigando um “nada” de quem também não tem.

Crianças sem escolas, por falta de condição, alimentação.



_Meu Deus! A Inconfidência Mineira seria uma revolta contra o saque ao ouro das Minas Gerais. Seu lema:

“ LIBERTAS QUAE SERA TAMEN”. “LIBERDADE

AINDA QUE TARDIA!



TIRADENTES, o Herói da Inconfidência, morreu enforcado,esquartejado, seu corpo espalhado nos postes da cidade, outros exilados, mortos no calabouço ou loucos.



Aproximam-se os 200 anos de Inconfidência e estamos piores que aquele 1792, continuamos escravos, sugados por patrões diferentes.



Não mais existe a DERRAMA, mas a DÍVIDA EXTERNA aos grandes do Primeiro Mundo que nos tornam escravos e nos tiram a última gota de

sangue, nos ditam normas cujo desrespeito é a punição.



No Brasil somos dizimados por tantos males, fome, cólera, desemprego,educação, saúde.

Não existe mais ricos, nem classe superior.

Há uns poucos sobreviventes na catástrofe da recessão.



É este o PAÍS DOS GIGANTES!

05.02.1991



Publicado no livro Mulher! Conquista Fácil! Poesias e Crônicas. UFAM 1996.

Mudaram muito pouco, as nuvens continuam as mesmas. É o Brasil de todos nós.











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