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Poesias-->O OLHAR -- 08/03/2001 - 22:41 (Paulo Sézio de Carvalho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O Olhar

Paulo Sézio de Carvalho



Das formas possíveis de linguagens

O silêncio calmo de nosso olhar é avassalador.

Somos uma única imagem numa fração de segundo,

Uma imensidão de dados num olhar revelador.



Por mais que se insista em verbalizar o que somos,

Se não falarmos primeiro pelo olhar da verdade

Serão ditas inúmeras informações

Um pobre retrato, um esboço da realidade.



E se somos capazes de falar de sentimentos,

O olhar conta as nossas ações:

Um rio navegável de prazer

Um torvelinho incógnito, d´um caudal de seduções.



E se tudo for um um mero encanto,

Perdoarão a mim se um dia eu descobrir.

Louco de paixão me deixei navegar

Nas águas do olhar, me deixei seduzir.



Sei que é uma eterna carência

De não ter em mim o passível de possuir todo mortal:

A beleza, a fonte justa que envolve o olhar.;

a essência do prazer, o êxtase total.



Isso faz com que eu busque o clímax não superado.

E tente preencher cada vazio de dor.

Esperas vãs, que ainda não me me dei conta

dessa imensurável energia chamada amor.



Não aquele que contam nas estórias,

Não de segredos não revelados.

Contarei notícias pelos olhos do prazer

Do rio-olhar, dos sonhos desvelados.



Do prazer que sinto pelo olhar

Muitos ainda ficarão sem saber

E verão ainda em ti a jocosa alegria

E em mim o criativo, o artísta, sem o ser.



Não sabendo que vejo em ti minha carência

E que tu vês em mim teu desejo,

esse fogo ardente e ativo, jamais o verão,

Essa pérola-olhar, esse tudo que vejo .



Um dia as nossas bocas e nossos corpos falarão

Disso que nossos olhos há muito profetizam.

Mudos, extasiados, todos ainda ficarão

Ante àquilo que os olhos já eternizam



De nós nada mais resta,

e os restos restantes já se fundiram

Nesse ser único, verdade que já somos,

fragmentados agora, para sempre se uniram.







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