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Artigos-->A Televisão e o Jornalismo -- 22/11/2002 - 02:46 (Flavia.s) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
No início dos anos 50, o mundo conheceu a mais nova revolução tecnológica, a televisão. A invenção da tevê, foi um marco na história das imagens visuais, como também no Jornalismo que passou a formatar um novo padrão de noticias: o Telejornalismo. Pernambuco, ainda que alguns anos depois, deu inicio as transmissões jornalísticas inaugurando ao mesmo tempo as Tvs Tupis , Jornal do Comércio (responsável pela exibição do Reporte Esso) e a Tv Rádio Clube. Com o intuito de analisar as evoluções técnicas e editoriais, O texto de Aline Grego : “A trajetória do Telejornalismo em Pernambuco” , relata as principais transformações do Jornalismo televisivo em especial os pernambucanos.

Se por um lado a televisão era uma novidade tecnológica e moderna, o Telejornalismo ainda dava os seus primeiros passos, no que se refere a produção técnica, Isso por que, as primeiras transmissões eram em preto e branco e eram usados filmes de 16 mm , assim as matérias eram vinculadas num espaço de tempo de três minutos, tecnicamente falando era rodada em cem pés. Na década de 70 , Pernambuco ganha mais uma emissora , a Rede Globo Nordeste, que trouxe com ela a novidade da exibição de um telejornal ao vivo, e também deu ao jornalismo um caráter mais regional. Os anos 70, também afirmou para Pernambuco um período nefasto para as emissoras. Muitas entraram em crise dentre elas, a Tv Tupi , que teve de ser fechada, perdendo toda a sua concessão.

Sob novas administrações e tecnologias o Telejornalismo consegue se erguer.Novas emissoras apontaram no mercado chegando até o interior do estado, com as TVs Asa Branca e Tv Grande Rio. Em termos de tecnologia, o vídeo tape e o telepromter, passaram a definir e facilitar o formato do Telejornalismo. Antes era necessário medir as matérias em função das imagens, havia um locutor que lia o filme enquanto ele estava no ar. Hoje já é possível que o apresentador leia o texto olhando diretamente para a lente da câmera. Dentro de aspecto, o Jornalismo Televisivo caminha para um formato que exigirá um certo estereotipo dos apresentadores assim como uma participação mais ativa, a fim de passar certa credibilidade para os telespectadores.

Perceptíveis também, foram às mudanças editorias dos jornais dentro da tevê. No inicio as matérias eram meramente factuais, não opinativas. O Reporte Esso, grande marco na história do jornalismo televisivo , enquadrava-se bem neste perfil, por deixar a cargo do telespectador a interpretação da notícia. A censura não somente do período da ditadura, como as agências de noticias internacionais, que estipulavam as matérias a serem veiculadas e as matérias locais tinha um espaço limitado, pois tinham que distribuir as matérias em níveis nacionais e internacionais.

Tempo depois o telejornalismo, caminha para um formato mais regional , local, a partir do momento em que algumas emissoras conseguem driblar as linhas editorias padrões de suas respectivas matrizes e passam a adotar uma espécie jornalismo comunitário prestador de serviços, destaque para a TV Jornal do Comercio, com o Jornal do Meio-dia.

A diferença entre os formatos dos telejornais pernambucanos é bastante nítida, no que se refere a produções e recursos dos programas. “as emissoras de tv que no estado que não tiveram condições de acompanhar de imediato as mudanças, amargaram com a crise , a exemplo da tv jornal que ficou limitada praticamente, aos programas de estúdio e aos noticiários policias” (Aline Grego, a Trajetória do Telejornalismo em Pernambuco).

Depois de passar por tantas mudanças técnicas e editorias, pouca coisa pode ser resgatada sobre os telejornais pernambucanos. Muito do acervo se perdeu, seja por descuido técnico ou mesmo desinteresse administrativo na preservação dos arquivos. Assim Aline Grego fecha a idéias do texto da trajetória do Telejornalismo.

No entanto é necessário fazer uma ressalva dos rumos do Jornalismo atual. Fala-se hoje numa nova censura não só por parte das empresas publicitárias, grandes patrocinadoras das emissoras de tv, como também as agências de noticias internacionais que voltam a cena para definir o arquétipo dos telejornais (diga-se de passagem, o da televisão brasileira), que pouco evoluiu no sentido da factualidade .

Os cognomes do tipo imprensa marrom, Jornalismo de cabresto,infelizmente é ainda bastante usado. Percebe-se que hoje, o Jornalismo tende a afirmar um certo descaso com a sociedade, em prol de interesses dos respectivos grupos ou nomes a elas atrelados, a partir do momento que são deixados para trás noticias importantes, ou a banalização de certos casos, como a violência, por exemplo. Desde que nasceu a televisão, em especial as dos paises de terceiro mundo, sempre esteve atrelada ao capital ou interesses estrangeiros, comprometendo a programação , o caráter publico e aos programas a ela vinculados.





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